Ser

Mães do folclore


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IARA, A MÃE D´ÁGUA

Trata-se da lenda da sereia, adaptada ao folclore brasileiro. Metade mulher e metade peixe, Iara vive nas águas doces do rio Amazonas, em cujas pedras vem se exibir nas noites de lua. Penteia seus longos cabelos verdes com um pente de ouro e tem o poder de cegar quem a admira. Atrai para seu palácio no fundo das águas os jovens com quem deseja casar. Ali eles morrem afogados. Na Europa, contam-se também histórias de damas dos rios. Lá, elas são chamadas de Ondinas.

GÉIA (OU RÉIA)

Na mitologia grega, personifica a Mãe-Natureza. Era casada com Pai-Paraíso e com ele gerou os deuses e os homens, povoando assim o planeta.

MÃE-CORUJA

A mãe-coruja é aquela que sempre exagera nas qualidades dos seus filhos. A expressão nasceu na fábula “A coruja e a águia”. As duas aves fizeram um acordo no qual uma não comeria o filhote da outra. Para não cometer enganos, a águia perguntou como reconheceria os filhotes da coruja. Ela então lhe respondeu: “São os mais lindos do mundo”. Algum tempo depois, durante o vôo, a águia avistou um ninho com filhotes bem feios. Ela atacou e comeu todos, e só depois descobriu que aqueles filhotes horrorosos eram os da coruja, que os achava lindos.

MÃE DAS PLANTAS

Para os índios, a mãe das plantas e da mandioca é Ci (ou Ceuci). Esta entidade protege a floresta e proporciona abundância para as plantações. Quando está com raiva, porém, deixa a mata secar até provocar incêndios. É a criadora de instrumentos de trabalho, como o cesto para carregar frutas, a peneira e a armadilha para pescar.

MAMA ÁFRICA

A deusa-mãe dos guerreiros negros está ligada à caça e à proteção da natureza. Tanto que é representada pelos mares e florestas. Acabou sendo muito reverenciada pelos africanos que saíram do continente

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