O brasileiro Edno Borba da Silva, 37 anos, foi condenado ontem à prisão perpétua na França pelo homicídio do empresário francês, Christophe Dalmasso, 34 anos.
O empresário desapareceu no dia 2 de setembro de 2003, em Nice. Seu carro foi encontrado queimado uma semana depois e os seus restos mortais, no ano seguinte.
Fuga
Silva fugiu para o Brasil em fevereiro de 2010, após quatro anos e meio preso na França, e não teria mais entrado em contato com Philippe Soussi, seu advogado.
O acusado não estava presente durante o processo para se defender. Por isso, Soussi considera a “sentença extremamente severa”.
O brasileiro chegou à França cerca de seis meses antes da data do crime e alugou um imóvel de Dalmasso em Nice.
Na época, a filha adotiva do francês, Lucie, foi considerada a principal suspeita. Ela foi acusada e detida durante cinco meses antes de ser libertada. Desde então, acusa Silva, com quem teve um relacionamento.
Segundo ela, o brasileiro queria instalar uma sala de capoeira no imóvel que alugava, e Dalmasso teria se oposto à ideia.
O julgamento durou 11 dias. Outros três homens foram condenados por terem transportado o corpo e queimado o carro da vítima.
