Tribuna do Leitor

Vila Madalena de Bauru


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Caros leitores, conversávamos com amigos num bar de Bauru, degustando aquele delicioso suco de cevada com lúpulo que nos faz tão bem neste calor insuportável, quando a conversa nos levou a uma comparação. .. O caro amigo Jaime Elorza lembrou a famosa Vila Madalena, em Sampa, reduto de bares e botecos da noite paulistana.

Concluímos, pois, guardadas as proporções, que a região dos Altos da Cidade, mais precisamente no quadrilátero cercado pela av. duque de Caxias, rua Floriano Peixoto, rua Gerson França e rua Machado de Assis, poderia ser chamada de a "Vila Madalena de Bauru", pela proximidade de um bar do outro. Aliás, devemos ressaltar que o ambiente boêmio que um bar ou boteco, com ou sem música ao vivo, representa para todos aqueles que adoram curtir amigos é um eterno convite alegre para se beber e comemorar a vida !


Começamos nosso périplo na rua Quintino Bocaiuva, pelo Bar do André, (esquina do Sesi), seguimos até o Bar D`Alemão, mais adiante, o Boteco do Teté, na confluência com a rua Joaquim da Silva Martha. Na rua Floriano Peixoto, esquina com a Capitão Gomes Duarte, encontramos o Bar da Nelma. Na rua Machado de Assis, esquina com a Quintino Bocaiuva, o Bar do Dito. Na rua Rubens Arruda, esquina com a Júlio Maringoni, o Bar do Sérgio.
Na rua Monsenhor Claro, próximo ao clube Nipo, o Bar do Vagnão. Seguindo, na mesma rua, logo mais adiante temos o Amadeu`s, do nosso amigo Paulão. Subindo a Capitão Gomes Duarte, temos o Bar da Maria, improvisado de maneira acolhedora em sua garagem, graças ao esforço e contribuição de alguns amigos e grande força de nosso companheiro de "boemias", o sempre "jovem" Helio Vanini!

Na rua Gerson França havia o Bar do Leão, que hoje, infelizmente, está fechado. Na esquina com a Joaquim da Silva Martha, encontramos o popular "Spuma Fria". Seguindo rumo ao Estoril, passamos pela Casa Brasilis, que além de refeições oferece um bom lugar para amigos tomarem umas geladas. Pouco mais adiante, o Bar do Makalé. Num pequeno espaço, tantos lugares acolhedores para nosso fim de tarde, ou fim de noite com música!

Nesse "quadrilátero etílico", em qualquer um dos bares citados os amigos se reúnem, trocam ideias, contam piadas, fazem fofocas, gozações, lamentam suas dores, falam de suas paixões, decidem suas próximas pescarias, como costumeiramente o faz o amigo Jaime Elorza, com reunião já agendada no Buteco do Teté, para formar a caravana que estará rumando ao Rancho Ypê em Porto Esperança ? MS.

Nesses bares e botecos da vida, encontramos a amizade, o coleguismo, a saudade do passado, a terapia para as agruras da vida, a paz e o conforto de degustar uma bebida, moderadamente, na presença de bons amigos, lembrando velhos tempos e dando gostosas gargalhadas, esquecendo a tristeza e cultuando a alegria! Abraços a todos os proprietários dos bares e aos amigos que lá encontramos !

Fernando Lucilha Jr.

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