Opinião

Entrelinhas


| Tempo de leitura: 2 min

Dia do eleitor

Dia de eleição é dia do eleitor. Os candidatos tiveram um mês e meio para fazer suas campanhas e apresentar propostas. O período começou em 16 de agosto e terminou às 22h de ontem. Hoje é a vez de a população começar a decidir o futuro da cidade.

'Boca' é crime

Vale sempre lembrar: boca de urna é crime, inclusive com possibilidade de prisão. Qualquer campanha a partir das 22h de ontem já configura boca de urna. O eleitor também pode ajudar a fiscalizar, denunciando eventuais irregularidades à Polícia Militar e à Justiça Eleitoral, que prometem rigor, inclusive indiciando os partidos em caso de "derramas" de santinhos.

Todos lá

No último dia de campanha, os seis candidatos marcaram presença no Calçadão. Cinco deles estivaram pela manhã. Já Osmar Brito (PCO) preferiu ir à tarde. Renato Purini (PMDB) e Raul (PV) fizeram caminhadas com apoiadores, enquanto Maria Flor (PSOL) ficou na "esquina da resistência", na quadra 5, junto a militantes da legenda. Gazzetta (PSD) optou por caminhar, mas sem passeata. Almirates (PRB) fez carreata pelas ruas da região central.

Cordialidade

Quando Raul encontrou Almirates, até aceitou convite para subir no mesmo caminhão, descontraidamente. Em vários momentos os candidatos a prefeito encontraram-se neste sábado e o clima entre eles foi cordial. À tarde, os prefeitáveis cumpriram agenda em bairros.

Invertido

Candidatos a vereador optaram por estratégias diferentes no último dia. Muitos focaram seus redutos eleitorais, outros foram ao Centro. Foi comum durante a campanha vários relatarem o clima arredio do eleitorado, mas ontem uma cena chamou a atenção: uma jovem eleitora pediu o santinho de um dos postulantes ao Legislativo, que ela não conhecia. O próprio candidato mostrou-se surpreso com o interesse incomum.

Suspiro

Alguns candidatos a vereador alegaram exaustão misturada com tensão no último dia de campanha, quando prometiam estar nas ruas até próximo das 22 horas. A preocupação era insistir no convencimento de eleitores indecisos que, nesta eleição, em tese, terão menos facilidade em pegar santinhos nas ruas para colar números. Além das carreatas, muitos permaneceram em frente a supermercados e centros comerciais.

Tranquilo

O movimento nos três cartórios eleitorais de Bauru, às vésperas das eleições, foi mais tranquilo do que em pleitos anteriores, relataram servidores. A maioria dos eleitores evitou o contato presencial e usou o telefone para tirar dúvidas sobre as seções, por exemplo. O número 148 foi bastante utilizado por quem queria sanar dúvidas, acrescentaram os funcionários que estiveram de plantão.

Passagem

O prefeito Rodrigo Agostinho disse ontem que espera fazer a transição de seu governo para o próximo antes do término do ano, independentemente de quem for o candidato eleito. Assim que deixar o Palácio das Cerejeiras, quer tirar pelo menos uma semana de férias. Afirma ainda não saber o que exatamente fará quando deixar de ser prefeito de Bauru.

Comentários

Comentários