Polícia

Polícia Civil investiga furto de água e energia em fábrica de gelo

Marcele Tonelli
| Tempo de leitura: 1 min

A Polícia Civil investiga a fábrica Gelo Polar em Bauru por suposto furto de energia elétrica e água. Equipes da Central de Polícia Judiciária (CPJ) cumpriram, ontem, junto à Polícia Científica e técnicos da CPFL e do DAE, ordem judicial para fiscalização da empresa e constataram ligações clandestinas. O representante da fábrica foi detido e negou as acusações.

De acordo com o delegado Richard Serrano, coordenador do Setor de Investigações Gerais (SIG), a suspeita partiu da CPFL, que teria apurado queda brusca nas contas, que girariam em torno de R$ 80,00, nos últimos cinco anos. A companhia alega prejuízos na ordem de R$ 551 mil neste período.

Em vistoria no local, ontem, os técnicos teriam constatado a inexistência de tampa metálica e lacres no relógio medidor, que estaria com três cabos desconectados. Todos os aparelhos eletrônicos e câmaras frias, porém, estavam ligados, segundo a polícia.

No escritório, além de faturas da CPFL, os policiais encontraram contas do DAE com preço médio de R$ 40,00 do mesmo endereço. O que levantou a segunda suspeita.

Técnicos da autarquia foram acionados na sequência e apuraram supostas ligações clandestinas na calçada do estabelecimento. O DAE, contudo, ainda não estimou prejuízos, mas acredita que a fraude ocorra desde 2002.

Segundo Serrano, a empresa funcionava 11 horas por dia e teria produção média de 35 sacos de gelo em cubo de 5 quilos e 20 sacos de gelo picado de 25 quilos. "As faturas estão aquém da atividade da empresa", reitera o delegado.

Gerente da empresa, Vitor Hugo Santiago Teixeira Luz foi detido em flagrante por furto, mas pagou fiança de R$ 10 mil e responderá pelo crime em liberdade. O advogado dele, Márcio Lazarim, informou que irá se pronunciar só após a finalização da perícia.

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