| Divulgação/TRT-15 |
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| Audiência de conciliação ocorreu na sede do TRT-15, em Campinas, na tarde dessa quarta-feira (16) |
Em audiência de conciliação no Tribunal Regional do Trabalho da 15.ª Região (TRT-15), em Campinas, realizada na tarde dessa quarta-feira (16), o desembargador vice-presidente do órgão, Edmundo Fraga Lopes, apresentou a proposta de retomada das negociações e suspensão imediata da greve dos funcionários da Saúde que atuam nos hospitais de Base, Estadual, Maternidade Santa Isabel e Ambulatório Médico de Especialidades (AME).
Hoje, completam oito dias de paralisação. Segundo informou a assessoria de comunicação do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem e Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Bauru e Região (SindSaúde), a sugestão do desembargador será apreciada e votada nesta quinta-feira pela categoria.
Como não se chegou a uma decisão que coloque fim ao movimento, o dissídio de greve segue em fase conciliatória. Portanto, foram convocadas assembleias em três horários distintos: às 7h no Hospital Estadual, às 8h no Base (compreendendo também o AME) e na Maternidade Santa Isabel a partir das 9h.
Conforme o JC divulgou, o sindicato deu entrada em processo de dissídio coletivo no TRT-15 com o propósito de discutir os rumos da paralisação que, na última segunda-feira, registrou baixa adesão, com cerca de 50 trabalhadores parados.
Na ocasião, o advogado do SindSaúde, Evandro de Oliveira Garcia, disse que o objetivo da audiência era que o Tribunal apreciasse a situação da greve. Já a Famesp, gestora das unidades, criticou a medida, destacando que as negociações ainda estavam em andamento.
Na conciliação de ontem, o desembargador sugeriu que as partes se reúnam nas próximas duas semanas, para que haja negociações também com base em pautas já estabelecidas. Uma nova audiência ficou marcada para o dia 5 de junho, às 14h30, na sede do TRT-15 - o pedido de liminar deve ser postergado até esta data, frisa Lopes.
LIMINAR
Na semana passada, o Ministério Público (MP), por meio do promotor Enilson Komono - que atua na área de saúde pública do município -, conseguiu uma liminar na Justiça que obriga 100% do efetivo em setores essenciais e 50% nos demais serviços.
