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Cofrinho ensina crianças a lidar com dinheiro

Marcele Tonelli
| Tempo de leitura: 2 min

O ano de 2020 mal chegou, mas Vicente, 7 anos, e Cecília,  5 anos, já esperam ansiosos pelo o fim dele. É que, estimulados pelos pais, eles têm mantido cofrinhos que costumam quebrar com a chegada do período de Natal. A prática é uma das experiências caseiras em que a família tem apostado para estimular a educação financeira dos filhos. E pelos relatos positivos, tem dado mais que certo.

Funciona da seguinte forma: no fim do ano, os pais das crianças, o funcionário público Jair Fernandes Munhoz, 62 anos, e a advogada Patrícia da Costa e Silva Ramos Schubert, 44 anos, compram porquinhos de cerâmica (dos mais simples possíveis) e dão de presente para as duas crianças, que dividem e guardam neles, uma vez por semana e na companhia do pai, os trocos que sobram de compras feitas pela família. Os cofrinhos são quebrados dias antes do Natal, as moedas são trocadas em supermercados da cidade e o dinheiro é usado para a compra dos presentes.

Neste ano, com a ajuda da "Fada do Dente", Vicente conseguiu juntar R$ 258,00 em notas e moedas e comprou um Bidu de pelúcia. Já Cecília, que ainda não recebeu a visita da "Fada", comemora o flamingo de pelúcia que ganhou dos pais após entregar os R$ 176,00 que juntou durante 2019 todo.

"Eles valorizam muito mais o presente, porque participaram ativamente da compra e esperaram o ano todo. Percebermos também maior estreitamento do relacionamento em família, além de outros vários benefícios. O aprendizado em matemática é estimulado, eles traçam objetivos, aprendem a poupar, fazem os primeiros contatos com o comércio, entendem a importância do troco e das moedas e compreendem melhor o valor do dinheiro", cita Patrícia. "Agora, eles conseguem entender que ter uma grande quantidade de dinheiro não significa ter uma quantia alta", diz a mãe.

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