José Milagre

Por dentro da dark web

22/09/2019 | Tempo de leitura: 3 min
José Milagre

Você sabe o que é dark web? Imagine uma área da Internet não acessível por meios convencionais. Agora imagine que neste ambiente é possível comprar drogas, anabolizantes, substancias proibidas, listas de dados pessoais, códigos e programas maliciosos para lesar pessoas, incluindo vírus. Neste ambiente, também se trocariam conteúdos fotográficos ilegais. Os criminosos confiam na dark web para comprar e vender contrabando, passando por dados roubados e drogas ilegais. É possível contratar serviços de criminosos digitais como ransonware (sequestro de dados), malwares e pishing (pescaria de senhas), tudo no modelo "as a service". A boa notícia é que a polícia já está de olho neste ambiente. Para não ser vítima de ataques de criminosos digitais, empresas e pessoas devem fazer backups diários e ter muito cuidado não clicando em links suspeitos e anexos, além de manter os sistemas operacionais sempre atualizados.

CookieBot adaptado para a LGPD

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais se torna aplicável em agosto de 2020. Assim como a Lei Europeia, a LGPD também trata dos cookies. Os cookies são pequenos arquivos de texto que são gerados pelos navegadores e servem para autenticação ou para otimizar a experiência de navegação dos usuários. Na coluna eu já tinha comentado sobre o Cookie Bot: um site onde as pessoas podem colocar o link de uma página e verificar, na hora, se ele está em conformidade com a norma europeia. A novidade é que agora o Cookie Bot também checa se o site está em conformidade com a Lei Brasileira. Para avaliar seu site acesse: https://www.cookiebot.com/en/lgpd/

19% desconhecem o significado LGPD

Segundo o índice de confiança Robert Half, 19% dos entrevistados desconhecem o que significa a sigla LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados). Sancionada em agosto de 2018, será aplicável em agosto de 2020. Conforme pesquisa Serasa Experian, 85% das empresas ainda não se sentem confortáveis para atender as regras da LGPD

Brasil é quarto

em ataques virtuais

O Brasil é o quarto país que mais sofre ataques cibernéticos do mundo. Está atrás apenas de Estados Unidos, China e Rússia. Só no segundo trimestre de 2019, o País experimentou 15 bilhões de tentativas de ataques digitais, conforme estudo da Fortinet. Conforme dados da Unisys, 85% dos entrevistados já foram vítimas pelo menos algum tipo de ameaça cibernética ou conhecem alguém que foi. É importante destacar que qualquer dispositivo com acesso à Internet pode ser invadido. Os cuidados são: a) senhas fortes sempre, b) sistemas atualizados sempre, c) cuidado com links e downloads, d) cuidado ao divulgar seus dados. Agindo assim você minimiza a chance de entrar para a estatística.

Crimes virtuais contra a mulher. Palestra gratuita

Será no dia 26/09, em Bauru, a palestra do Instituto de Defesa do Cidadão na Internet (IDCI), "Crimes virtuais contra a mulher". O IDCI tem levado conscientização sobre os riscos dos crimes digitais e formas de proteção para todo o Brasil. Participo da palestra juntamente com a analista do IDCI, Emily Lucila. Poucas vagas, inscreva-se agora: https://bit.ly/2MKsZZC

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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