
Por meio do seu Programa de Manejo Pesqueiro, a AES Tietê iniciou neste mês nas unidades de pisciculturas localizadas nas usinas de Promissão (120 quilômetros de Bauru) e de Barra Bonita (68 quilômetros de Bauru) as atividades de reprodução das espécies de peixes que foram impactadas pela construção das barragens hidrelétricas.
Com o início da Piracema em novembro, em função das condições climáticas favoráveis, muitas espécies já iniciam seu processo reprodutivo. No ambiente natural, elas precisam migrar rio acima para completar seu ciclo de reprodução.
Para contribuir com esse repovoamento, anualmente, a AES Tietê produz 2,5 milhões de alevinos de seis espécies nativas - Dourado, Piapara, Piracanjuba, Tabarana, Curimbatá e Pacu-Guaçu -, que são soltas em seus reservatórios.
Para o biólogo da AES Tietê, Silvio Carlos Alves dos Santos, as atividades são muito importantes para a reprodução da fauna aquática. "O programa garante a proteção e a conservação das espécies, mantendo a produção pesqueira e a geração de informações sobre a dinâmica das comunidades de peixes em nossos reservatórios", diz.
O período da Piracema se estende por cerca de quatro meses e vai até o fim de fevereiro de 2020. Conforme divulgado pelo JC, durante esta época, quando os peixes sobem à superfície para desovar, a pesca - seja ela esportiva ou profissional - é restrita pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).