Contexto Paulista

PIB paulista cresce mais que o triplo da média do país em 2019

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23/02/2020 | Tempo de leitura: 3 min

A economia paulista teve crescimento de 2,8% em seu Produto Interno Bruto (PIB) em 2019, segundo divulgou o governo estadual com base em dados do Banco Central. Com esse desempenho, o Estado de São Paulo teve expansão maior que o triplo da média nacional, que esteve em 0,9%. "Os números mostram que nosso trabalho tem apresentado ótimos resultados e vem sendo decisivo para a recuperação da economia brasileira", comemorou o secretário de Fazenda e Planejamento do Estado de São Paulo, Henrique Meirelles.

Em todos os segmentos

O crescimento da economia paulista foi registrado em todos os setores. Na indústria, enquanto o Brasil recuou 1,1%, São Paulo cresceu 0,2%. Já o comércio estadual expandiu-se 2,4%, ante 1,8% da média nacional. Para o setor de serviços, o crescimento foi de 3,3% em São Paulo (1% nacional).

Mais empregos

Em 2019, São Paulo gerou quase 185 mil novos empregos - cerca de um terço do total de 644 mil gerados em todo o país, a melhor performance entre todas as unidades da federação.

"Crescimento consistente"

Para o governador João Doria, os dados demonstram que o crescimento da economia do Estado é consistente. "Isso não se deu por acaso nem de forma fortuita. Se deve a um programa consistente de planejamento e execução e uma boa equipe de trabalho", disse ele.

Incentivos ao setor produtivo

De acordo com a avaliação do governo estadual, diversas ações vêm contribuindo para esses resultados, como o fortalecimento da indústria, a realização de concessões e de privatizações e a melhoria do ambiente de negócios.

Aumento da arrecadação

Benefícios como esses têm estimulado a economia paulista, sem fragilizar a situação fiscal de São Paulo. No ano passado, o Estado teve superávit de R$ 18,3 bilhões - o melhor resultado primário desde 2010 -, graças a medidas de cortes de gastos e de aprimoramento e expansão das receitas. O Estado aumentou sua arrecadação em 3,4% no ano, sem elevar alíquotas e nem criar novos tributos.

Os números da reforma de SP

A votação da reforma da Previdência paulista ocorreu após o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, suspender liminar proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo e liberar a tramitação da reforma. Foi aprovada em primeiro turno e ainda depende de uma segunda votação. A reforma é considerada essencial para a sustentabilidade financeira dos recursos públicos e a recuperação da capacidade de investimento do Estado. Em 2018, dos R$ 34,3 bilhões gastos para pagar 550 mil aposentados e pensionistas estaduais, R$ 29,5 bilhões vieram de fontes do governo (86% do total); e somente R$ 4,8 bilhões da contribuição dos servidores (14% do total). A projeção é que em 2022 os gastos com os aposentados e pensionistas ultrapasse o despendido com os 643 mil servidores da ativa.

O que muda

Segundo o projeto, será respeitado o teto do Regime Geral da Previdência Social (RGPS) para cálculo dos benefícios e haverá novas regras para pensão por morte e contribuição de 14% para servidores inativos. Serão mantidas regras especiais para professores, policiais e pessoas com deficiência. Também haverá regras de transição para servidores que já ingressaram no funcionalismo estadual e cumprirem alguns requisitos. Aqueles que já cumpriram os requisitos para se aposentar não serão atingidos pela mudança, e os servidores já aposentados também não sofrerão qualquer alteração no valor de seu benefício por conta do projeto.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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