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Efeito da música nas plantas
Efeito da música nas plantas
Maestro e pianista Alexei Lisounenko pesquisa de que maneira os vegetais evoluem a esse tipo de exposição sonora
Maestro e pianista Alexei Lisounenko pesquisa de que maneira os vegetais evoluem a esse tipo de exposição sonora

Há alguns anos, detalhes sobre o impacto da música na vida das pessoas já vem sendo estudado pelos cientistas e se reconhece que, dependendo do tipo de som, pode-se mesmo atingir um determinado nível de sensações positivas e bem-estar. Agora, um pesquisador de Bauru também tenta provar que essas sensações são possíveis de ser alcançadas nas plantas.
Maestro e professor de piano, Alexei Lisounenko Neto se tornou mestre recentemente pela Unesp Bauru, na área de Mídia e Tecnologia do programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac).
O interesse por juntar música e plantas em um mesmo estudo começou em agosto de 2018, ao observar uma planta na sacada de seu apartamento, que, após uma semana recebendo água e luz, murchou. Curioso, ele resolveu colocar música para o vegetal "escutar" e ver sua reação.
"Para comprovar o efeito da música, eu a deixei no mesmo ambiente e condições em que ela havia murchado e só acrescentei uma trilha sonora de músicas eruditas. Com 35 minutos de experiência, seus galhos já começaram a se erguer. Uma hora e 15 minutos depois eles já estavam levantados por completo. Após duas horas do início do experimento, as folhas se ergueram e as flores se abriram novamente e com quatro horas as flores estavam com uma cor mais viva", relembra.
Esse primeiro teste com plantas e música teve duração total de seis horas e meia. Encerrada a experiência, Lisounenko observou que a planta ficou com galhos eretos, flores abertas com cores vibrantes e folhas com cores fortes. Houve, assim, o renascimento de uma planta.
TESTES COM FEIJÃO
Após esse experimento inicial, o pesquisador ficou curioso para saber se as plantas poderiam realmente reagir aos estímulos da música, ouvindo, sentindo, diferenciando e entendendo os diferentes tipos de sons. Foi então que Lisounenko partiu para levantamentos bibliográficos sobre os efeitos das músicas nas pessoas e como os vegetais podem ser influenciados a partir do som.
Com maior conhecimento e embasamento teórico sobre o assunto, partiu para aplicação de experiências mais elaboradas em 2019. Dois grupos com três sementes de feijão foram colocados para germinar por sete dias. Um deles ficou em isolamento acústico, ou seja, sem ouvir nenhum som.
O resultado observado foram sementes que cresceram juntas, como se estivessem se protegendo. O outro grupo do experimento foi composto por três sementes que passaram sete dias escutando música. O resultado final foram sementes maiores, com crescimento mais espaçado e uma cor mais viva.
MAIS E MAIS
"Em 2020 iniciei uma nova série de pesquisas, só que ao invés de esperar sete dias estou fazendo com cinco. A que ficou no silêncio subiu 15 centímetros e a na música, 25. Resultados preliminares dessa pesquisa mostram que a planta é afetada pelo estímulo sonoro. A música ajuda no crescimento e também na velocidade. Porque em alguns episódios a semente demorou a germinar no experimento que estava com música. Só que depois que germinou, mesmo a do silêncio tendo germinado antes, ela ultrapassa. Ela cresce mais e mais rápido", relata.
Há alguns anos, detalhes sobre o impacto da música na vida das pessoas já vem sendo estudado pelos cientistas e se reconhece que, dependendo do tipo de som, pode-se mesmo atingir um determinado nível de sensações positivas e bem-estar. Agora, um pesquisador de Bauru também tenta provar que essas sensações são possíveis de ser alcançadas nas plantas.
Maestro e professor de piano, Alexei Lisounenko Neto se tornou mestre recentemente pela Unesp Bauru, na área de Mídia e Tecnologia do programa de pós-graduação da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação (Faac).
O interesse por juntar música e plantas em um mesmo estudo começou em agosto de 2018, ao observar uma planta na sacada de seu apartamento, que, após uma semana recebendo água e luz, murchou. Curioso, ele resolveu colocar música para o vegetal "escutar" e ver sua reação.
"Para comprovar o efeito da música, eu a deixei no mesmo ambiente e condições em que ela havia murchado e só acrescentei uma trilha sonora de músicas eruditas. Com 35 minutos de experiência, seus galhos já começaram a se erguer. Uma hora e 15 minutos depois eles já estavam levantados por completo. Após duas horas do início do experimento, as folhas se ergueram e as flores se abriram novamente e com quatro horas as flores estavam com uma cor mais viva", relembra.
Esse primeiro teste com plantas e música teve duração total de seis horas e meia. Encerrada a experiência, Lisounenko observou que a planta ficou com galhos eretos, flores abertas com cores vibrantes e folhas com cores fortes. Houve, assim, o renascimento de uma planta.
TESTES COM FEIJÃO
Após esse experimento inicial, o pesquisador ficou curioso para saber se as plantas poderiam realmente reagir aos estímulos da música, ouvindo, sentindo, diferenciando e entendendo os diferentes tipos de sons. Foi então que Lisounenko partiu para levantamentos bibliográficos sobre os efeitos das músicas nas pessoas e como os vegetais podem ser influenciados a partir do som.
Com maior conhecimento e embasamento teórico sobre o assunto, partiu para aplicação de experiências mais elaboradas em 2019. Dois grupos com três sementes de feijão foram colocados para germinar por sete dias. Um deles ficou em isolamento acústico, ou seja, sem ouvir nenhum som.
O resultado observado foram sementes que cresceram juntas, como se estivessem se protegendo. O outro grupo do experimento foi composto por três sementes que passaram sete dias escutando música. O resultado final foram sementes maiores, com crescimento mais espaçado e uma cor mais viva.
MAIS E MAIS
"Em 2020 iniciei uma nova série de pesquisas, só que ao invés de esperar sete dias estou fazendo com cinco. A que ficou no silêncio subiu 15 centímetros e a na música, 25. Resultados preliminares dessa pesquisa mostram que a planta é afetada pelo estímulo sonoro. A música ajuda no crescimento e também na velocidade. Porque em alguns episódios a semente demorou a germinar no experimento que estava com música. Só que depois que germinou, mesmo a do silêncio tendo germinado antes, ela ultrapassa. Ela cresce mais e mais rápido", relata.



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#EDIÇÃO_617 - 29/11/2023

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