Tribuna do Leitor

Preceitos do Islamismo e a importância de Maomé

João Vitor Olímpio - 2º ano de História
| Tempo de leitura: 3 min

O Islamismo é atualmente a segunda maior região do mundo e seu surgimento remonta ao século VII, por meio das pregações realizadas pelo profeta Muhammad, mais conhecido como Maomé. O islamismo, assim como o judaísmo e o cristianismo, é uma religião monoteísta, ou seja, os muçulmanos acreditam na existência de apenas um Deus, que para eles é chamado de Allah. O islamismo surgiu por meio das obras de Muhammad, tido como o grande profeta desta religião. O pouco que se sabe sobre ele é que era um homem que se isolava frequentemente para realizar orações e meditações.

Durante um destes exílios, Maomé foi para uma caverna, quando um anjo revelou-se e pediu para que o profeta recitasse um texto, e então Muhammad recitou. A partir disso, o profeta ficou cerca de dois anos sem receber nenhuma revelação, até que um dia ela retornaram e, baseando-se nestas revelações, foram transcritas pelos convertidos ao islamismo no que ficaria conhecido como Alcorão, o livro sagrado do islã. Muhammad começou a pregar a mensagem da Allah por toda Meca e os primeiro convertidos fora sua mulher e seus dois primos. No entanto, as pregações começaram a incomodar autoridades. Com isso, Muhammad e seus seguidores começaram a ser perseguidos. O profeta então se muda para Medina, cidade que se mostra receptiva as mensagens pregadas por ele. Muhammad tornou-se chefe de Medina, e os povos que ali viviam foram convertidos.

Os princípios básicos desta religião são que o islamismo é uma religião monoteísta, que advoga a crença unicamente em Allah. Os muçulmanos acreditam na onipotência e onisciência desse Deus. Além de crerem que ele é o criador do universo, eles ainda acreditam que o Profeta Maomé é um ser enviado por Allah, para trazer ao mundo a sua mensagem. A crença ainda inclui o conceito de danação eterna e professam que aqueles que não se converterem a mensagem de Allah serão condenados ao fogo eterno e serão julgados pelo próprio Deus, durante o juízo final. Outro princípio que os muçulmanos se embasam são os 5 pilares que todos os muçulmanos devem seguir no exercício de sua fé, sedo eles o ato de se recitar o credo, orar cinco vezes ao dia na direção da Meca, observar o jejum durante o mês sagrado, chamado de Ramadã, realizar o zakat, que se trata da doação de 2,5% de seus lucros para os mais pobres e visitar a Meca uma vez na vida, mas desde que se tenha condições para isso.

O islamismo possui diferentes vertentes, nas quais interpretam os textos sagrados e os preceitos da religião de formas diferentes. Entre os diferentes grupos os mais conhecidos são os sunitas e os xiitas, que correspondem quase a totalidade dos muçulmanos atualmente. A divisão veio acontecer após o falecimento de Maomé, onde os xiitas ajudaram a eleger Abu Bakar, amigo do profeta e um dos primeiros seguidores do islamismo, Abu tornou-se um Khalifa e ajudou a expandir esta religião para fora da península arábica. Os xiitas foram contrários à eleição de Abu, preferindo-se que o sucessor de Maomé fosse Ali Bin-Abu, primo do profeta.

Atualmente, os sunitas correspondem a cerca de 90% dos muçulmanos, que são conhecidos por possuir uma interpretação mais flexível do alcorão. Já ou xiitas, por sua vez, correspondem a 10% e defendem uma interpretação literal dos textos sagrados e a uma aplicação mais rígida da Sharia, a lei islâmica.

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