José Milagre

Crescem as reclamações falsas na Internet

23/08/2020 | Tempo de leitura: 2 min

 Consumidor 2.0?

É desnecessário cogitar que as tecnologias, em especial a Internet, proporcionaram ao consumidor meios para demonstrar sua insatisfação, quer em grupos organizados em redes sociais, quer em sites e portais destinados à reclamações. De fato, opinar sobre um produto, serviço ou empresa na Internet é uma garantia estrutural, constitucional e pode servir de alerta a outros consumidores, sobretudo em tempos de lojas falsas.

Lojas falsas usam o crescimento do e-commerce

O percentual de lojas que somem da Internet lesando consumidores é extremo. E em um cenário onde cada vez mais brasileiros fazem compras pela a Internet e são vítimas de crimes digitais. Com o e-commerce brasileiro crescendo 51% durante a pandemia e mais criminosos atuando online, a insegurança do consumidor está aguçada. Este, cada vez mais ciente dos riscos, passa a pesquisar mais antes de decidir por uma loja ou outra. A pesquisa prévia é constantemente pisada na mente do consumidor digital. Este, comumente, lança mão do buscador Google.

E se a reclamação contra sua empresa 'eternizar' na Internet?

O Google passa a ser o realizador dos dossiês sobre lojas virtuais. E neste sentido, qual seria a decisão do consumidor se, ao pesquisar por uma loja no Google, se deparasse com a afirmação "Nunca compre nesta loja!", publicada 5 anos atrás. Consideraria o tempo e compraria na loja ou mudaria de plano? Pois bem, esta é uma questão que tem prejudicado muitos negócios virtuais. Um desacordo comercial que existiu, foi resolvido, mas foi bem indexado pelo buscador e continuará associando a loja - a uma má loja - virtual pelo resto de sua vida, mesmo que esta não seja a realidade.

Reclamações falsas crescem!

Outra fraude muito comum são as reclamações falsas. Um concorrente ou "hater" pode simplesmente inventar uma mentira sobre a empresa na Internet. E os usuários vão acreditar! A empresa sofrerá grandes danos. Como dito, apesar da evidente liberdade de expressão, o lojista tem direito de conhecer a identidade do reclamante, até para que não seja vítima de "concorrência desleal", as chamadas "falsas e mentirosas reclamações" no escopo de destruir a reputação de empresas. Deste modo, embora os sites de Reclamação funcionem como "veículos de aproximação" entre consumidores e empresas e não possam (em tese) ser responsabilizados, com base no art. 19 do Marco Civil, a manutenção de registro falso ou resolvido, e que não retrata a real reputação e crédito da empresa, vem sendo questionado constantemente na Justiça e tende a crescer com aumento das compras virtuais em meio a pandemia. Em um mundo digital, a reputação do e-commerce passa a ser fundamental.

ConfiaWeb

O ConfiaWeb é uma Startup brasileira que audita a legalidade e compliance de lojas virtuais, usando de inteligência artificial e analises de repositórios, apresentando um selo sobre conformidade da loja, garantindo segurança a consumidores, para não comprarem em lojas falsas e suspeitas e ao mesmo tempo assegurando maior conversão do e-commerce, sobretudo diante de reclamações falsas e antigas dispostas em repositórios digitais. O link é https://cyberexperts.com.br/confiaweb/

 

 

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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