José Milagre

Alta dos bitcoins e a popularização das criptomoedas

18/04/2021 | Tempo de leitura: 3 min

A semana foi marcada pela alta da criptomoeda bitcoin, que atingiu seu recorde histórico. O mercado de criptomoedas tem se mostrado extremamente volátil, com altas e baixas diárias que podem passar dos 10% no dia. Apesar de tudo, na quarta-feira (14), o Bitcoin atingiu a sua máxima histórica alcançando os US$ 64,3 mil! A moeda se mantem em estabilidade nos últimos 3 (três) meses, mas em tendência de alta, influenciada pelos novos entrantes.

Superou a Bolsa

de Valores!

O mercado de criptomoedas atingiu a marca de U$$ 2 trilhões em capitalização de mercado. E apesar de inúmeras pessoas já atuarem com outras criptomoedas, as chamadas altcoins, algumas delas são baseadas na valorização da bitcoin, o que também faz com que outras criptomoedas cresçam com a alta. De acordo com dados da B3, a Bolsa de Valores brasileira, todas as empresas listadas capitalizam hoje o total de US$ 922 bilhões, enquanto o bitcoin atingiu o seu maior valor de mercado da história, valendo US$ 1,19 trilhão.

Projeções sobre

os bitcoins

Para muitos, bitcoins é "aposta". Para outros, a escassez (stock flow) da moeda e os entrantes poderá fazer com que a moeda se valorize cada vez mais. Existem estimativas de que o bitcoin possa atingir até US$ 100 mil ao final de 2021. Porém, muitas estimativas informam que também poderá ocorrer a correção. Ou seja, não se deve entrar com dinheiro de emergência ou para necessidades básicas no mercado crypto. Cuidado!

146,5 % em reais!

Esta é a valorização do bitcoin no acumulado de 2021. Dentre os fatores que têm influenciado o crescimento dos bitcoins estão a entrada dos investidores institucionais, financeiros e não financeiros. Já existem no Brasil fundos ETF, que são fundos de investimentos em que se investe em bitcoins. Agentes não financeiros, como Tesla, Microestrategy, dentre outros gigantes, que compraram grandes quantias da moeda, também impulsionam o mercado.

Cuidados!

Por se tratar de uma tecnologia descentralizada, baseada na Blockchain, cabe ao usuário tomar as cautelas de segurança para proteger suas cryptos. Se alguém invadir sua carteira ou aplicar um golpe, você não terá um "0800" para reclamar, como acontece com os bancos. Portanto, cuidado com malwares, códigos maliciosos e fraudadores, que tem crescido exponencialmente. Embora a forma mais simples de começar com as criptomoedas seja por meio de uma Exchange, o ideal é não manter as cryptos nestes ambientes e transferi-los para uma carteira segura. De preferência uma cold wallet ou hard wallet, que não fique sempre conectada na Internet, suscetível a ataques. Ainda, com relação as hard wallets, é preciso muito cuidado, pois compras em fontes inidôneas podem conter códigos maliciosos. Eu recomendo a http://www.kriptobr.com.br que é a única revenda oficial Trezor, Ledger, e outros fabricantes idôneos de carteiras físicas.

Bancos já estão de olho no movimento!

Os bancos estão sentindo os impactos do desenvolvimento das criptomoedas, percebendo que muito dinheiro, antes em investimentos, está partindo para as criptos. Nesta semana, o Itaú lançou a possibilidade de clientes investirem em bitcoins, a partir de R$ 10 mil. Trata-se de uma opção de investimento em criptomoedas que foi desenvolvido em parceria com a Hashdex e que criou a primeira ETF de bitcoin no Brasil. O fundo se chama HASH11 e segue o Índice Nasdaq Crypto Index (NCI) e é composto por 6 criptomoedas. Bicoin, Ethereum, Litecoin, ChainLink, BitcoinCash e Stellar. O fundo já foi aprovado pela Comissão de Valores Mobiliários. Os bancos não vão ficar de fora e estão estudando muito os movimentos das criptos.

Dúvidas?

Você tem dúvidas sobre criptomoedas? Qual a sua opinião? Fale conosco: consultor@josemilagre.com.br e vamos tratar destes temas aqui na coluna.

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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