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Pesquisa feita no País mostra que gestão de Bolsonaro é aprovada por 47,5%


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A administração do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) é considerada boa e ótima para 34% dos brasileiros, segundo pesquisa realizada pela Ágili Pesquisas e Marketing, entre os dias 23 de abril e 3 de maio passados. Foram ouvidas 1.743 pessoas em 411 cidades, em todos os estados brasileiros mais o Distrito Federal. De acordo com o levantamento, 26% da população também consideram a gestão regular; 8,66% ruim e 29,49% péssima. A consulta aponta ainda que a gestão tem aprovação de 47,5% dos brasileiros e reprovação de 46,47%. "É uma administração que tem uma avaliação mediana", comenta Júlio Cesar Depieri Sanches, diretor da Ágili.

Para ele, levando em consideração o difícil contexto do País, impactado pela pandemia e crise econômica, politicamente o cenário é favorável ao presidente no pleito de 2022. "Se a gente for avaliar a questão eleitoral, eu digo que ele está na disputa", explica.

A análise de Sanches leva em consideração a fragmentação política, a manutenção da base de apoio de Bolsonaro e a aprovação de sua gestão em quase 50%, por exemplo. "São números que sustentam uma ida do Bolsonaro para o segundo turno", reitera. O eleitor masculino avalia melhor o governo do presidente, que não vai muito bem entre o público de até 24 anos, grupo onde a reprovação é de 60%.

STF

Em todas as faixas etárias, foi maior o percentual dos que discordam da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), que cancelou as provas contra o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o tornou apto a disputar as eleições do próximo ano, de acordo com a pesquisa. Os contrários à decisão somaram 57,31%. Já os que concordam são 33,68%.

PANDEMIA

Já diante da pergunta se, de maneira geral, o entrevistado acredita que a pandemia do coronavírus no Brasil está melhor, pior ou igual em relação à situação dos demais países, a maioria dos entrevistados respondeu que pior (55,77%). Para 24,96% está igual e melhor para 13,77%.

ECONOMIA

Em relação à economia familiar, quase 80% dos entrevistados disseram que foram afetados pela pandemia. O impacto não foi sentido por 19,62%. "Afetou a todos, do mais rico ao mais pobre", avalia o diretor da Ágili.

INTERVENÇÃO MILITAR

Também formaram maioria os contrários a uma eventual intervenção militar (65%). A questão foi incluída na pesquisa porque o presidente da República citou essa possibilidade, em duas ou três ocasiões, afirma Sanches.

ESPERANÇA

"O brasileiro é um povo lutador. Apesar de toda a dificuldade que está passando, ainda está esperançoso", explica o diretor da Ágili. A pesquisa mostra que 43,55% estão esperançosos em relação ao futuro do Brasil e 16,81% muito esperançosos. "Não sei se é porque chegamos a uma situação tão crítica, que não tem como piorar. Então, neste caso, tem de ter esperança. Mas, de qualquer forma, eu vibro muito pelo nosso País, que não se entrega", conclui.

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