José Milagre

Seu seguro cobre danos da 'invasão digital' do seu carro?

09/05/2021 | Tempo de leitura: 3 min

É possível imaginarmos que, com a Internet das Coisas, onde dispositivos inteligentes estarão conectados à Internet, teremos muitos casos envolvendo segurança da informação e vazamento de dados pessoais. E se um carro fosse invadido? Uma dupla de pesquisadores conseguiu demonstrar que é possível hackear um veículo, no caso, da montadora Tesla, de veículos elétricos. Ao que apurado, o acesso foi ao Model X e o modus operandi envolveu a utilização de um drone. Sobrevoando o carro, estabeleceram uma rede wireless que permitiu a interação com o carro e a partir daí, a exploração da vulnerabilidade, que já foi corrigida. Será que no futuro teremos um seguro contra invasão digital de nossos carros? E por falar em drones...

Drones indutores de chuvas

Uma parte significativa da população mundial sofre em decorrência da ausência de chuvas em determinados locais. O que poucos sabem é que a tecnologia dos drones vem sendo utilizada para induzir as nuvens a produzirem chuva. Cientistas da universidade de Bath, no Reino Unido, estão pesquisando um meio de gerar chuva em locais desertos. Os testes estão sendo realizados nos Emirados Árabes Unidos, onde a precipitação média anual é de 100 milímetros por ano, número baixíssimo em comparação com a média anual de São Paulo, por exemplo, que fica em torno de 1356 milímetros por ano. A tecnologia consiste em fazer com que os drones emitam cargas elétricas através de sensores que atingem as nuvens. Considerando que as nuvens já possuem cargas, essa desestabilização faz com que gotas de água se fundem, formando chuva. O drone utilizado pesa 5kg e tem uma envergadura de dois metros. Existem métodos antigos que possuem o mesmo objetivo, utilizando pequenas aeronaves e foguetes, que inclusive foram testados no Brasil em regiões como Ceará, Bahia e Paraná, mas os projetos se encerraram, sobretudo pelo alto custo.

Site do STF fora do ar...

Alguns dias após o ataque cibernético sofrido pelo Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul, foi a vez do Supremo Tribunal Federal (STF) dar indícios de que algo não está bem com seus sistemas digitais. O site ficou fora do ar desde o dia 06 de maio. A instituição não reconheceu qualquer atentado de delinquentes virtuais e a princípio, tratou-se como um volume excessivo de "bots lícitos" que teriam sobrecarregado a plataforma. Por outro lado, especula-se na Internet que o site possa ter sido vítima de um ataque cibernético. Outros sites do Poder Judiciário já foram, anteriormente, vítimas de ataques digitais. Em 2020, o Superior Tribunal de Justiça foi vítima de um ataque de ramsomware, que sequestrou os dados com criptografia, o que paralisou os serviços do Tribunal.

WhatsApp Pay está se desenvolvendo

Foi liberado pelo Facebook o WhatsApp Pay, a função que habilita o mensageiro funcionar como um meio de pagamento. Ao que apurado, o Facebook tem estimulado a adesão de bancos por meio do pagamento de um valor relativo às transações na plataforma. As transações ocorrem de pessoa a pessoa e neste momento o Facebook aguarda autorização do Banco Central, o que permitirá que lojistas vendam pela plataforma. Para enviar dinheiro é preciso cadastrar um cartão de crédito. O valor máximo permitido é de R$ 1.000,00 por transação.

Escassez global de chips afeta os games

O mundo experimenta uma escassez global de chips, o que pode influenciar a produção de games como PlayStation, Xbox Series X e S, dentre outros. A Nintendo prevê queda de 12% nas vendas do Switch. A argumentação é de que estão ocorrendo problemas com a aquisição de componentes, como chips semicondutores. Os impactos serão sentidos no mercado automobilístico, smartphones e eletrodomésticos. A crise já é chamada de "Armagedom dos chips". Para se ter uma ideia, os carros novos incluem, em média, mais de 100 microprocessadores e os fabricantes estão com dificuldades de fornecer os mesmos. Mas qual a explicação? Pode haver uma relação entre "lockdowns" e "quarentenas", que demandaram um aumento da compra de aparelhos. Por outro lado, a indústria automotiva sentiu forte queda e reduziu muito seus pedidos, o que fez com que fabricantes priorizassem outras linhas de produção. São algumas explicações...

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

Receba as notícias mais relevantes de Bauru e região direto no seu WhatsApp
Participe da Comunidade

COMENTÁRIOS

A responsabilidade pelos comentários é exclusiva dos respectivos autores. Por isso, os leitores e usuários desse canal encontram-se sujeitos às condições de uso do portal de internet do Portal SAMPI e se comprometem a respeitar o código de Conduta On-line do SAMPI.