Veja só. Dia desses, numa roda de bate-papo entre amigos, minha atenção foi acionada e quando percebi falávamos sobre as décadas de nossas vidas. Os maravilhosos anos 70, 80 e 90. Alim por instantem ríamos sobre as muitas coisas que fazíamos quando "moleque". Hoje, no entanto, com a idade na porta dos 60. Reservadamente "meus" assuntos têm sido falar sobre experiências. E aqui, especificamente, sobre a qual estou iniciando conjuntamente com minha esposa, a de como é sermos avós.
A Ana Elena, minha primeira neta, nasceu em 04/05/2022, logo adentrando ao terceiro mês. Ficaria muito assustador se eu dizer que ela já fala com a gente? hahahahahaha. Óbvio que é assustador! E é provavelmente um ato que soa como mentira. Mas saiba, é verdade! Como é que pode um bebê fazer coisas em tão pouco tempo de seu nascimento? [segura a mamadeira, bate nos bonequinhos pendurados no berço, virar a cabeça, sorri quando se fala com ela, e solta alguns sons, tipo "grunhidinhos" como se estivesse falando].
Eu quase não a pego no colo, as tias e avós ficam na disputa. Me foco na expectativa de quando ela estiver exercendo ações mais normais. Entrementes, o que foi que me levou a dialogar tais fatos com os colegas de clube da Luso? Confesso que sendo avô e, conforme disse, adentrando a porta dos 60, há uma enorme alegria que invade o coração da gente; gera um prazer e a gostosa sensação de poder compartilhar tais ocorrências. Posso dizer que é verdade o que me disseram. "A fase de avós é uma experiência que nos reporta a um outro patamar". No entanto, para mim o Sentido da Vida passou a ser mais reflexivo e afinado com o conjunto de sons e visualizações que nos deparamos diariamente.
... Mas, em uma oputra perspectiva, é uma dádiva!