"Estão nos nossos radares para Bauru a perfuração de mais poços artesianos, a questão da drenagem, a melhoria da iluminação para 100% LED e a ampliação do videomonitoramento para auxiliar a segurança pública." A afirmação é do deputado federal e candidato à reeleição à Câmara Federal por Bauru Capitão Augusto (PL).
Vice-presidente nacional do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, Capitão destaca que tem levantado projetos prioritários para Bauru junto à prefeitura, com foco em viabilizar emendas. "Sabemos dos graves problemas da cidade e trabalharemos dentro do que estiver ao nosso alcance para ajudar", pontua ele, destacando ainda que sua missão, se reeleito, será viabilizar para a região de Ourinhos e Marília a duplicação da BR-153.
"É uma rodovia com tráfego intenso, perigosa e que registra muitos acidentes. Montei uma Frente Parlamentar por essa duplicação e, no próximo mandato, iremos direcionar todos os nossos canhões para conseguir tirar isso do plano de ideias", pontua o parlamentar.
Além de trabalhar regionalmente, o parlamentar diz que continuará atuando com força diante de bandeiras como a da Segurança Pública, em defesa da Polícia Militar e pela realização de rodeios no País.
PULVERIZAÇÃO
Critico da pulverização de votos em razão da alta quantidade de militares que têm se candidatado para as eleições 2022, Capitão Augusto avalia que o alto número de candidatos a deputados na região, sendo 35 apenas por Bauru, também pode tornar o processo mais difícil para os que buscam as vagas.
"A maioria se candidata a deputado só em busca de ganhar projeção na cidade para, em 2024, sair candidato a vereador, prefeito e vice-prefeito. É um direito deles, não critico isso, mas é algo que atrapalha", aponta o parlamentar.
Ele ressalta, contudo, que o foco de sua candidatura está em conscientizar a população sobre a importância de eleger lideranças regionais.
"Falamos de um universo de cerca de 200 cidades que somam quase 3 milhões de votos. As pesquisas mostram que, para deputados, os votos brancos, nulos e as abstenções representam 30% do total. E, dos 70% dos votos que sobram, 40% vão para candidatos de fora. São parlamentares que não mandam emendas, não atendem prefeitos, vereadores, e não têm interessem em investir ou morar na região. Então, a nossa crítica é sobre esse desperdício que ocorre", observa o capitão.
CONFIANÇA NAS URNAS
Vice-presidente do PL, ele destaca que o partido não desconfia das urnas, embora Bolsonaro venha afirmando o contrário. "Respeitamos a opinião do nosso presidente e de cerca de 20% do eleitorado, que também não acredita muito nas urnas. Mas o que eles querem é só um processo transparente. Por isso, contratamos o Instituo Voto Legal para acompanhar e fiscalizar a apuração", cita Capitão Augusto.
Lançada por uma força-tarefa na Faculdade de Direito da USP, justamente depois de seguidos ataques às urnas eletrônicas, a "Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em defesa do Estado Democrático de Direito!" é classificada por Capitão Augusto como uma ação "politiqueira". "Parte de uma bandeira levantada pela esquerda, que tenta jogar uma conotação contra o Bolsonaro de que ele não é democrático, mas o que ele mais defende é a democracia, inclusive na questão do voto, que ele quer que seja transparente", finaliza o parlamentar.
