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Parábola da Vida Plena

Hilário Nunes da Silva
| Tempo de leitura: 1 min

Nos idos dos anos de 67 depois de Cristo, quando o apóstolo Paulo de Tarso já se encontrava no seu segundo encarceramento na prisão Marmetine, em Roma, comandada pelo centurião Maurício Galas... comandante da Terceira Legião de Roma e prefeito daquela prisão...

Maurício e Paulo de Tarso ficaram amigos, porque Paulo que conhecia Lucas, que era médico, pediu para ele curar a filha de Maurício e ele conseguiu.

Este, num inédito sentimento de gratidão e compaixão, livra Lucas do circo de Nero, onde seguidores do Cristo eram lançados aos leões famintos em arenas lotadas de expectadores romanos, e, em conversa com Paulo de Tarso, agradece-lhe emocionado pela salvação de sua filha e lamenta a morte dos seguidores de Jesus no circo de Nero.

Paulo de Tarso então assevera a Maurício Galas: "... Só espero que tenha mostrado a você alguma verdade..."

Em seguida Paulo faz o seguinte questionamento a Maurício "...Você já velejou...", tendo Maurício respondido que sim, dando início ao que chamamos aqui de... "A parábola da vida plena".

"Imagine-se olhando para o vasto mar diante de você... Você se abaixa, põe a mão na água e traz um pouco de água até você... Imediatamente a água começa a escorrer pelos dedos até a mão estar vazia... Essa água é a vida do homem... Do nascimento a morte... Ela está sempre escorrendo por nossas mãos... Até se ir! Junto com tudo a que você tem apreço nesse mundo... Porém, o reino de que falo... Para o qual eu vivo... E como o resto da água do mar... O homem vive por aquele punhado de água que escorre pelos dedos... Mas aqueles que seguem Jesus Cristo... Vivem para aquela expansão infindável de mar!"

"... Quem vive em Cristo... morrer é lucro..." - Trecho retirado do filme "Paulo: Apóstolo de Cristo" (2018).

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