Internacional

Japão teve espaço invadido por míssil nuclear da Coreia do Norte

FolhaPress
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Washington - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, reforçou o "compromisso ferrenho" de Washington com a defesa do Japão durante um telefonema com o primeiro-ministro Fumio Kishida nesta terça-feira (4), informou a Casa Branca.

A ligação entre os líderes ocorre horas depois de o Japão reportar o lançamento de um míssil balístico da Coreia do Norte, que teria sobrevoado seu território antes de cair nas águas do Pacífico, a cerca de 3.000 quilômetros da costa do país, sem a necessidade de interceptação.

Os dois líderes condenaram conjuntamente o teste do míssil e confirmaram que trabalharão em estreita colaboração com a Coreia do Sul e a comunidade internacional para coordenar uma resposta imediata e de longo prazo contra Pyongyang, disse a Casa Branca em comunicado.

"Eles [Biden e Kishida] resolveram continuar todos os esforços para limitar a capacidade da Coreia do Norte de apoiar seus programas ilegais de mísseis balísticos e armas de destruição em massa", afirmou o documento. A Casa Branca também chamou o teste de "desestabilizador".

Atualmente, as duas Coreias protagonizam uma corrida armamentista regional com aumento de armas e gastos militares. Autoridades sul-coreanas dizem que a Coreia do Norte completou os preparativos para o que seria seu sétimo teste nuclear desde 2006 e o primeiro desde 2017. No momento a Rússia ameaça utilizar armas nucleares para "proteger" seu território.

REUNIÃO NA ONU

Os EUA disseram ainda que vão pedir uma reunião do Conselho de Segurança das Nações Unidas nesta quarta (5), na Coreia do Norte - uma decisão apoiada por Reino Unido, França, Albânia, Noruega e Irlanda. No entanto, China e Rússia afirmaram se opor ao encontro, argumentando que a ONU deve aliviar a tensão na península.

BOMBARDEIOS

Em resposta ao teste, aviões de guerra dos EUA e da Coreia do Sul praticaram bombardeios contra um alvo no Mar Amarelo e caças dos dois países realizaram exercícios conjuntos sobre o Mar do Japão, segundo militares dos EUA. Além disso, um jato da força aérea sul-coreana lançou bombas em um alvo na costa oeste do País.

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