A Polícia Civil do Estado de São Paulo deflagrou nesta semana a Operação Recon, uma ofensiva que impediu um atentado planejado contra autoridades públicas da região de Presidente Prudente. A ação contou com apoio do Baep, da Unidade de Inteligência do Deinter 8, do Gaeco do Ministério Público e da Polícia Penal, reforçando a integração entre os órgãos de segurança do Estado.
As investigações conduzidas pela 1ª Delegacia de Investigações Gerais (DIG) da Deic 8 revelaram a existência de uma célula do crime organizado altamente estruturada e disciplinada, responsável por monitorar a rotina de servidores e agentes públicos. O grupo teria mapeado deslocamentos e hábitos diários das vítimas, em um plano meticuloso e de grande ousadia.
Durante a operação, foram cumpridos 25 mandados de busca domiciliar distribuídos em sete cidades da região: Presidente Prudente (11), Álvares Machado (6), Martinópolis (2), Pirapozinho (2), Presidente Venceslau (2), Presidente Bernardes (1) e Santo Anastácio (1).
Fontes ligadas à investigação apontam que cada membro da célula criminosa tinha uma função específica, o que dificultava a detecção do plano pelas autoridades. Essa compartimentação reforça o grau de sofisticação da organização, que atuava sob rígido esquema de sigilo.
A ação coordenada entre os setores de inteligência das polícias Civil, Militar e Penal, além do Ministério Público, foi decisiva para neutralizar o atentado antes de sua execução. Materiais e equipamentos apreendidos nas buscas serão submetidos à perícia e podem revelar os responsáveis pela etapa final do plano.
As próximas fases da investigação devem focar na identificação de novos integrantes e no rastreamento da cadeia de comando do grupo criminoso.
Para as forças de segurança, a Operação Recon representa uma resposta firme do Estado contra tentativas de intimidação e ataque às instituições públicas. A ação reafirma o compromisso das autoridades paulistas com a defesa da legalidade, da ordem pública e da vida dos agentes que servem à sociedade.
“Nenhuma ameaça contra a vida ou contra o Estado Democrático de Direito será tolerada”, destacaram representantes das forças envolvidas na operação.
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