COROADOS

Bolão premiado vira caso de polícia e PF em Coroados

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 1 min
Reprodução
Participante denuncia divergência no pagamento de bolão premiado da Lotofácil da Independência; caso será apurado pela PF
Participante denuncia divergência no pagamento de bolão premiado da Lotofácil da Independência; caso será apurado pela PF

Uma possível irregularidade envolvendo o pagamento de um prêmio milionário da Lotofácil da Independência levou um morador de Coroados a procurar a Polícia Civil. A suspeita gira em torno de um bolão registrado em uma lotérica da cidade. Como o episódio envolve a Caixa Econômica Federal, a investigação será conduzida pela Polícia Federal.

Segundo o denunciante, ele e um amigo participaram de um bolão composto por 30 cotas, ao custo de R$ 98 cada, para o sorteio do dia 6 de setembro de 2025. O pagamento foi feito via Pix diretamente para a conta da lotérica.

Após a divulgação do resultado, uma funcionária informou, por mensagens de WhatsApp, que o grupo havia sido contemplado e que o repasse dos valores ocorreria assim que a Caixa liberasse o pagamento. O comprador, no entanto, pediu uma cópia do jogo para fazer a retirada individualmente, mas não obteve retorno.

Em seguida, a funcionária encaminhou fotos de dois bilhetes premiados. No entanto, os comprovantes pertenciam a bolões com divisões de 100 e 62 cotas — diferentes do bolão de 30 participantes do qual ele fazia parte.

Dias depois, ele recebeu em espécie a quantia de R$ 1.229,48, valor que, segundo a lotérica, representava sua parte. Inconformado, ele pediu novamente o comprovante original do jogo para conferir a premiação, mas teve o acesso negado. A funcionária e um homem que se apresentou como proprietário afirmaram que a divisão estava correta, porém não apresentaram documentos que comprovassem.

O denunciante relatou ainda que, após insistir, foi bloqueado pela funcionária. Pouco tempo depois, a lotérica encerrou suas atividades. Ele afirmou possuir prints de conversas e comprovantes de pagamento que serão entregues à Polícia Federal, que ficará responsável por investigar a possível fraude.

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