POLÍTICA

Prefeita protocola denúncia contra vereador por quebra de decoro

Por Guilherme Renan | da Redação
| Tempo de leitura: 2 min
Divulgação
O vereador Cleverson José de Souza, conhecido como Tody da Unidiesel (Avante), é alvo de denúncia
O vereador Cleverson José de Souza, conhecido como Tody da Unidiesel (Avante), é alvo de denúncia

A prefeita de Birigui, Samanta Paula Albani Borini (PSD), protocolou uma representação na Câmara Municipal contra o vereador Cleverson José de Souza, conhecido como Tody da Unidiesel (Avante), por suposta quebra de decoro parlamentar. O documento foi protocolado no dia 22 de setembro e relata uma série de declarações feitas pelo parlamentar em sessões ordinárias que, segundo a prefeita, extrapolam os limites da crítica política e atingem sua honra pessoal e a dignidade do cargo.

A denúncia destaca que, em 16 de setembro, durante sessão registrada em vídeo e publicada no canal oficial da Câmara, o vereador fez afirmações “sem qualquer apresentação de provas”, imputando condutas ilícitas à prefeita e à administração municipal.

Entre as falas destacadas no documento estão trechos como:

• “Eu não vou dizer aqui se é ato de corrupção, eu não vou dizer aqui se é algum esquema, mas eu me preocupo…”

• “Isso chama má gestão. Isso chama desrespeito com o dinheiro público.”

• “Tudo que está vindo para essa cidade é esquema, é meio ilícito.”

A representação afirma que tais manifestações “extrapolam o campo da crítica política legítima e configuram verdadeiro abuso das prerrogativas do mandato”, citando o artigo 357 do Regimento Interno da Câmara, que considera incompatível com o decoro parlamentar o abuso das prerrogativas do cargo.

Além da representação, foi registrado um boletim de ocorrência por calúnia, encaminhado à Delegacia Eletrônica.

O documento pede que o caso seja encaminhado ao Conselho de Ética e Decoro Parlamentar, com a devida apuração e aplicação de eventuais sanções regimentais.

Procurado pela Folha da Região, o vereador Tody afirmou que vai aguardar o posicionamento da Câmara, bem como da assessoria jurídica e da Comissão de Ética, para então se manifestar oficialmente.

“Vou respeitar os trâmites internos e aguardar a decisão da Câmara e da Comissão de Ética sobre como irão proceder”, disse o parlamentar.

Procurado pela reportagem, o presidente da Câmara, Pastor Reginaldo Fernando Pereira, não respondeu até a publicação deste texto.

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