Em entrevista exclusiva durante passagem por Araçatuba, o deputado estadual Lucas Bove (PL) se posicionou de forma enfática sobre os principais temas que movimentam o cenário político nacional. Ele criticou o julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), que o declarou inelegível; chamou a investigação da tentativa de golpe de 8 de janeiro de 2023 de "instrumento político" e defendeu a privatização da Previdência Social como alternativa de longo prazo para equilibrar as contas públicas.
Bolsonaro inelegível
Questionado sobre a decisão to TSE, tomada em 2023, que declarou Bolsonaro inelegível, o deputado bolsonarista foi direto. “Uma eleição sem Bolsonaro não é uma eleição com plena democracia. O que se vê é um esforço institucional para calar a principal voz da direita brasileira. Bolsonaro é o líder de milhões de brasileiros e mudou o país em quatro anos. Esse julgamento tem natureza política, e não jurídica.”
Para Bove, o ex-presidente representa mais do que um candidato — é, segundo ele, “um projeto de nação que valoriza a liberdade, o patriotismo e o combate à corrupção”.
'Manifestações desorganizadas'
Sobre os atos ocorridos em 8 de janeiro de 2023, o deputado classificou como "narrativa exagerada". “Não houve golpe, houve manifestações desorganizadas. Transformar isso em tentativa de golpe é manipular os fatos. As investigações precisam ser sérias, mas não podem servir de palanque político”, afirmou.
Rombo no INSS e modelo previdenciário
Durante a conversa, Bove também fez duras críticas à situação financeira do INSS, apontando o crescente rombo nas contas públicas como resultado de um sistema insustentável.
“A Previdência Social, no modelo atual, não se sustenta. Temos um déficit explosivo e que tende a piorar. É preciso pensar em uma transição para um sistema misto ou de capitalização. Apoio a privatização da Previdência como uma solução de longo prazo, principalmente para as futuras gerações.”
Presença em Araçatuba
Lucas Bove esteve em Araçatuba nos últimos dias para cumprir agenda política e dialogar com lideranças da região. “O interior de São Paulo tem papel estratégico na reconstrução da direita. É aqui que pulsa a força da população que acredita em trabalho, fé e liberdade”, concluiu.
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