
Três homens ? entre eles o proprietário de uma loja em Auriflama, seu irmão e um colega ? tiveram a prisão preventiva decretada pela Justiça após audiência de custódia realizada na manhã deste sábado (19). O trio é suspeito de envolvimento direto no furto de um arsenal de armas, ocorrido na última sexta-feira (18), fato que mobilizou forças de segurança e gerou grande repercussão na região, devido à quantidade e ao potencial de risco do armamento subtraído.
Durante a audiência, o magistrado responsável homologou o flagrante e considerou legal a prisão dos investigados. A decisão foi fundamentada no artigo 304 do Código de Processo Penal, após a devida oitiva do condutor da prisão, das testemunhas e dos custodiados. O juiz destacou que o crime de organização criminosa, ao qual os três homens são vinculados, é de natureza permanente, o que mantém o estado de flagrância enquanto houver indícios da continuidade da atividade criminosa.
A decisão também ressalta que há elementos concretos que demonstram a materialidade dos crimes e indícios relevantes de autoria. A apreensão de armas e munições, somada aos depoimentos colhidos ao longo da investigação, reforça a hipótese de que os detidos atuaram de forma coordenada e estruturada, com o objetivo de alimentar o comércio ilegal de armamentos.
A Justiça considerou ainda que a liberdade dos investigados poderia comprometer a ordem pública e a eficácia do processo penal, tornando inviável a aplicação de medidas cautelares alternativas à prisão. Um dos suspeitos, segundo os autos, é reincidente e possui antecedentes criminais, o que reforçou a necessidade da custódia preventiva.
Os mandados de prisão preventiva foram expedidos, e os três seguem detidos em uma unidade prisional da região, à disposição do Poder Judiciário.
As investigações seguem sob responsabilidade da delegada titular de Auriflama, Dra. Caroline Baltes, que conduz o inquérito policial com o objetivo de aprofundar a apuração sobre o furto do arsenal, identificar outros possíveis envolvidos e localizar o destino das armas subtraídas. A autoridade policial também trabalha para verificar se há conexão entre o armamento furtado e outros crimes registrados na região.
A Polícia Civil não descarta desdobramentos nas próximas etapas da investigação, com novas diligências e eventuais prisões. O caso segue sob sigilo para preservar a eficácia das apurações.
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