SAÚDE PÚBLICA

VÍDEO: Mãe luta por atendimento digno para filho após acidente

Por Guilherme Renan | Especial para a Folha da Região
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Mãe luta por assistência adequada enquanto UBS a dois quarteirões não supre as necessidades do filho
Mãe luta por assistência adequada enquanto UBS a dois quarteirões não supre as necessidades do filho

Maria Elisa Braga de Souza, 47 anos, de Birigui, relata as dificuldades que enfrenta no tratamento de seu filho, Valdeir Braga Souza da Graça, de 29 anos. Há cerca de seis meses, ele sofreu um grave acidente de trânsito e, desde então, está acamado, necessitando de cuidados médicos constantes. No entanto, segundo a mãe, o suporte da equipe de saúde tem sido insuficiente.

Maria conta que, desde o acidente, ouviu diversas vezes dos médicos que seu filho não resistiria ou ficaria em estado vegetativo. No entanto, contrariando essas previsões e com muita fé, ela vê sinais de melhora em Valdeir. Mesmo assim, enfrenta negligência por parte dos profissionais da saúde e, em muitos momentos, precisa insistir para conseguir atendimento, incluindo a disponibilização de ambulância para exames e procedimentos médicos.

Além de cuidar de Valdeir, Maria também precisa dar atenção à própria mãe, idosa e com problemas de saúde. A sobrecarga tem sido enorme, e ela busca apoio do poder público para garantir o tratamento adequado do filho. Um dos maiores desafios é a realização de curativos em uma ferida extensa e profunda. Atualmente, uma enfermeira visita a residência apenas uma vez por semana, quando o ideal seria um curativo diário. Já a médica responsável comparece uma vez por mês, mas, apesar de a equipe já estar ciente de que Valdeir é acamado, a mãe precisa ir pessoalmente ao posto de saúde para agendar a consulta.

Outro problema apontado por Maria é a falta de envolvimento da médica, que, segundo ela, limita-se a observar de longe o que os enfermeiros fazem, sem examinar diretamente o paciente. Por outro lado, a mãe destaca o empenho do agente de saúde Milton, que se esforça para atender a família da melhor forma possível.

Na casa onde vivem Maria, Valdeir, o padrasto e a avó materna, apenas o padrasto trabalha como servente de pedreiro, o que torna a situação financeira ainda mais difícil. A família depende da solidariedade de vizinhos e amigos, que ajudam com doações.

O pedido da mãe à Secretaria de Saúde de Birigui é para que o filho receba um atendimento digno, conforme a prescrição médica da Santa Casa de Birigui, que inclui acompanhamento de nutricionista, fisioterapeuta, fonoaudiólogo e outros profissionais capacitados para auxiliar na recuperação de Valdeir.

Quem puder contribuir com fraldas, medicamentos ou placas para curativos pode entrar em contato com Maria pelo telefone (18) 98119-3950.

Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários