VIOLÊNCIA SEXUAL

PM é preso em Bauru suspeito por estupro de vulnerável

Vítima tem 12 anos e teria sido abordada dentro de casa, no final de abril

07/05/2024 | Tempo de leitura: 2 min

Um policial militar de Bauru foi preso, na noite desta segunda-feira (6), suspeito por estupro de vulnerável. De acordo com a denúncia, ele teria introduzido, por duas vezes, o dedo nas partes íntimas de uma menina de 12 anos, durante patrulhamento realizado na madrugada do dia 28 de abril, no bairro Ferradura Mirim.

Segundo registro policial, o agente corria atrás de alguns garotos que fugiram de uma abordagem e teria entrado na residência da vítima, que teria sido acordada por ele, pois estava com a janela do quarto aberta. Antes, o PM teria pedido para que ela abrisse a porta da casa. Por conta de demora, sem a tarjeta de nome no uniforme, ele teria pulado a janela.

Em frente à menina, à mãe dela, dona da residência, e do marido da mulher teria perguntado: “quer morrer todo mundo agora?”, consta do documento. De acordo com o registro, o policial também teria separado a vítima dos adultos e a levado para o quarto do casal, que foi revistado, enquanto a garota aguardava.

Ele, então, teria aberto a porta do guarda-roupa, fazendo com que a vítima ficasse escondida atrás da porta, momento esse em que teria falado para a vítima abaixar o cropped que trajava e a calça, aponta o boletim de ocorrência (BO). Ele, então, teria falado para ela virar de costas e teria praticado o ato, consta do BO.

De acordo com o documento, após subir a calça, o policial militar teria virado para a garota e dito que a vítima ‘estava muito pra frente e iria meter a mão na cara dela'. Ela percebeu que havia sangue e sentiu fortes dores, assim como durante a aula. A escola, então, ligou para a mãe dela para que fosse buscá-la. A estudante passou por exame de corpo de delito.

Diante da situação, o juízo da 4ª Vara Criminal expediu mandato de prisão temporária, por trinta dias, que foi cumprido na noite desta segunda (6).

O advogado que representa o policial, Felipe Braga de Oliveira, informou que os fatos estão sob segredo de justiça e não podem ser comentados. "A defesa reitera a inocência do policial e está produzindo provas neste sentido. O pedido de liberdade foi apresentado e aguarda decisão judicial", disse.

Por meio de nota, o tenente coronel Nilson Cesar Pereira, comandante do 4º Batalhão de Polícia Militar do Interior (4º BPM-I) declarou que, nesta terça (7), após audiência de custódia, o policial foi encaminhado ao presídio militar Romão Gomes, na Capital. "Existe Inquérito Policial Militar em curso para apuração dos fatos", revelou.

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