OPINIÃO

Pré-candidatos em Araçatuba se preparam para 'passar o chapéu'

Segundo informações apuradas pela coluna, a estimativa é de que a corrida pela Prefeitura de Araçatuba vai requerer uma cifra mínima de R$ 3 milhões neste ano.

09/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
da Redação

TSE/Arte

Eleitor pode doar 10% da sua renda bruta anual
Eleitor pode doar 10% da sua renda bruta anual

Os pré-candidatos e pré-candidatas de Araçatuba estão procurando por empresas especializadas em arrecadação de campanha. A coluna Periscópio apurou que os chefes dos partidos já estão se mobilizando, pois a partir do dia 15 de maio já estará liberada a captação de recursos na modalidade de financiamento coletivo, conhecida popularmente por "vaquinhas". Esta estratégia, porém, vem com algumas regras: é proibido fazer pedidos de voto e só pode ser feita por instituição cadastrada na Justiça Eleitoral.

Segundo informações apuradas pela coluna, a estimativa é de que a corrida pela Prefeitura de Araçatuba vai requerer uma cifra mínima de R$ 3 milhões neste ano. Parte deste dinheiro poderá vir de repasses dos próprios partidos, mas não há garantias que o Fundo Eleitoral chegue necessariamente aos municípios do interior. Por isso, “passar o chapéu” é essencial.

Os eleitores poderão doar para campanhas um valor equivalente a 10% da sua renda bruta anual declarada à Receita Federal. Além disso, a lei também prevê que o candidato possa usar em suas campanhas recursos próprios que correspondam até 10% dos limites previstos para os gastos de campanha.

Demissões 02
O prefeito de Birigui, Leandro Maffeis, retomou suas funções após decisão judicial e já está promovendo uma série de exonerações e afastamentos. Esta medida vem após sua cassação pela Câmara Municipal, acusado de negligenciar uma suposta irregularidade no sistema de abastecimento de veículos da frota oficial. Entre os atingidos está o interventor da Santa Casa, Alex Brasileiro, que anteriormente fora seu braço direito.

Indefinição
Em Andradina, há uma grande expectativa pela candidatura, ou não, do prefeito Mário Celso Lopes (PSDB) à reeleição. Ele tem uma condenação judicial, em uma investigação por trabalho escravo, que poderia impedir sua participação à luz da Lei da Ficha Limpa. Os políticos da situação não sabem se pensam em um Plano B ou se esperam para apoiar o chefe. Na oposição, o ex-prefeito Jamil Ono (PV) está tentando montar uma frente ampla, mas não está fácil. Tem mais gente de olho na chance de ser o antagonista a Mário.

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