IMPROBIDADE

Defesa de vereadores denunciados pelo MP já tem estratégia definida

Ação se deve ao fato de que a Justiça tinha considerado irregular o aumento para até R$ 20 mil na remuneração dos assessores, mas o Parlamento, após manobra, aprovou a alta.

16/01/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Redação

Reprodução

Vereadores da Mesa Diretora foram acionados
Vereadores da Mesa Diretora foram acionados

A coluna apurou que a defesa da presidente da Câmara de Araçatuba, Cristina Munhoz (União Brasil), e dos seis vereadores denunciados pelo Ministério Público por improbidade administrativa já tem estratégia definida.

Uma das alegações seria a de interferência do Poder Judiciário no Legislativo. Ou seja, a Câmara seria independente e livre para estabelecer seus valores para pagamento.

Outra questão é de que os ganhos dos assessores parlamentares estavam defasados.

Conforme esta coluna noticiou na última sexta-feira, a ação movida pelo MP se deve ao fato de que a Justiça tinha considerado irregular o aumento para até R$ 20 mil na remuneração mensal dos assessores, mas o Parlamento, após manobra, decidiu pela aprovação da alta.

Relembrando
Além de Cristina, foram processados os seguintes vereadores: Wesley da Dialogue (Podemos), Antônio Edwaldo Dunga Costa (União Brasil), Jaime José da Silva (PSDB), Regininha (Avante), Gilberto Batata Mantovani (PL) e Maurício Bem Estar (PP).

Risco
Se acatada pela Justiça, os representantes do Legislativo poderão virar réus. Quando julgada e, se condenados, poderão perder os mandatos e ter de ressarcir os cofres públicos por eventual prejuízo causado, além de ficarem sujeitos ao pagamento de multa.

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