Arte e história

Painéis grafitados começam a colorir pilares de ponte em Pereira Barreto

Por Marival Correa | Da Redação/Araçatuba
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução/Facebook
Painéis grafitados transformam, colorem e ainda registram a história nos pilares da ponte Orestes Quércia, no Tietê
Painéis grafitados transformam, colorem e ainda registram a história nos pilares da ponte Orestes Quércia, no Tietê

Os painéis grafitados por Wesley dos Santos Santana, conhecido como Nim, começam a transformar a paisagem sob a ponte Orestes Quércia, no rio Tietê, localizada no km 215 da rodovia Euclides de Oliveira Figueiredo (SP-563), em Pereira Barreto. Reportagem da Folha da Região feita no mês de novembro já informava que o artista havia iniciado o trabalho que, por meio da cultura urbana do grafitti, conta a história do município de origem nipônica.

Agora os 20 painéis desenhados nos pilares da ponte que retratam a história da colonização japonesa em Pereira Barreto, suas crenças, tradições, esportes, arquitetura e cultura já estão ganhando vida e encontram-se na reta final de acabamento.

O projeto “Pilares da História” é uma conquista do Departamento de Cultura de Pereira, por meio do programa Arte Urbana do Governo de São Paulo.

O diretor municipal de Cultura, Mário Irikura, acredita que o projeto tenha ampla visitação e visibilidade, levando em conta que o município é uma estância turística, com uma das mais belas praias de água doce do interior de São Paulo.

“Por ali navegam diariamente barcaças, barcos pesqueiros, lanchas, jet skys, caiaques e stand up paddle. A possibilidade de apresentar arte para um outro público, os pescadores, que por ali ganham o seu sustento, é um dos principais pontos positivos do projeto, além de transformá-lo em rota cênica e um lugar de turismo náutico, convertido em galeria a céu aberto, onde serão expostos os painéis”, destacou.

Força nipônica

Os primeiros habitantes a chegar à então Fazenda Tietê foram os japoneses, no final da década de 1920 para trabalhar nas lavouras de café e algodão. Mitsussada Umetani e Syungoro Wako, da província de Nagano, negociaram as terras diretamente com o proprietário coronel Jonas Alves de Melo. Porém, para obter o reconhecimento da colonização por parte do governo brasileiro, eles criaram a Sociedade Colonizadora do Brasil.

Inicialmente, foram adquiridas duas glebas: a Fazenda Bastos e a Fazenda Tietê. A gleba de 46.690 alqueires da Fazenda Tietê era formada de duas fazendas: Urubupungá e uma parte da fazenda Araçatuba e ficava no município de Monte Aprazível da Comarca de São José do Rio Preto. Assim surgiu Novo Oriente, em 1928. Algum tempo depois, brasileiros migraram de seus estados, principalmente da região do Nordeste, para trabalhar nos sítios dos japoneses e também na construção de estradas e pontes na região.

Dez anos apenas separam a condição inicial de distrito Novo Oriente a de município Pereira Barreto, que recebeu este nome em homenagem ao médico e político Luis Pereira Barreto. Em 1990, a cidade foi inundada pelas águas da represa da UHE Três Irmãos. A Ponte Novo Oriente encontra-se a 14m abaixo do nível do rio Tietê, e assim como a estação ferroviária Lussanvira, lavouras inteiras também desapareceram.

Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas
Painéis grafitados nos pilares da ponte pelo artista urbano Nim contam a história de Pereira Barreto e suas origens nipônicas

Fale com o Folha da Região!
Tem alguma sugestão de pauta ou quer apontar uma correção?
Clique aqui e fale com nossos repórteres.

Comentários

Comentários