REINCIDÊNCIA

Após deixar prisão, mulher repete ataques homofóbicos; VÍDEO

Por Bia Xavier/JP |
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Reprodução/Redes Sociais
Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, cometeu novos ataques homofóbicos 1 dia depois de deixar a prisão
Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, cometeu novos ataques homofóbicos 1 dia depois de deixar a prisão

A jornalista Adriana Catarina Ramos de Oliveira, de 61 anos, voltou a protagonizar um episódio de homofobia apenas um dia após deixar a prisão. A nova ocorrência foi registrada nesta segunda-feira (16) em um condomínio na região central de São Paulo, reacendendo o debate sobre impunidade e violência contra a comunidade LGBTQIAPN+.

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O caso anterior aconteceu no sábado (14), quando Adriana foi detida em flagrante após fazer ofensas homofóbicas contra um homem em uma cafeteria do Shopping Iguatemi, na Zona Oeste da capital. Mesmo após a prisão, a Justiça concedeu liberdade provisória no domingo (15), com a imposição de medidas cautelares.

Segundo ataque em menos de 48 horas

No novo episódio, a mulher teria feito comentários ofensivos sobre moradores do prédio, usando expressões depreciativas e preconceituosas voltadas a homossexuais. Testemunhas relataram que as agressões verbais começaram quando Adriana mencionou, em tom pejorativo, a presença de gays no edifício. Moradores confrontaram a jornalista, que intensificou os insultos e, mesmo diante das reações, continuou com frases ofensivas e debochadas, ignorando os apelos por respeito.

Vídeos feitos por uma das vítimas mostram a mulher usando termos pejorativos e sexualmente explícitos para se referir a homens homossexuais, além de insinuar práticas íntimas de maneira ofensiva. As imagens circulam nas redes sociais e geraram indignação entre ativistas e internautas.

Histórico de comportamento hostil

Na primeira ocorrência, registrada no Iguatemi, a jornalista teria se exaltado após um cliente pedir que ela moderasse o tom de voz. Segundo relatos, Adriana passou a insultá-lo com palavras de baixo calão e ofensas homofóbicas. A situação foi registrada por clientes e resultou em sua prisão por policiais militares, ainda dentro do shopping.

Durante o processo de flagrante, ela também ofendeu policiais civis, recusando-se a colaborar com os procedimentos legais, conforme detalhado no boletim de ocorrência. Segundo o documento, a mulher não quis assinar os papéis da prisão nem se submeter aos trâmites obrigatórios de identificação.

Apesar disso, a Justiça entendeu que ela poderia responder em liberdade, sob condições como a proibição de retornar ao local do primeiro incidente.

Shopping e autoridades se posicionam

O Shopping Iguatemi emitiu nota repudiando o episódio e reforçando o compromisso com a diversidade. O empreendimento declarou prestar apoio às vítimas e colaborar com as autoridades na investigação do caso.

A Secretaria da Segurança Pública informou que Adriana foi detida em flagrante pela primeira ocorrência, mas não confirmou se houve nova prisão após o segundo episódio.

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