Cinco minutos fizeram muita diferença na vida de Renivaldo, que contou com o apoio da Polícia Militar e da Polícia Rodoviária. O sargento André Primo e o soldado Igor Silva correram contra o tempo para salvar a vida do idoso, que saiu de Pardinho, no interior paulista, e precisava chegar ao Hospital das Clínicas, na zona oeste da capital, para fazer um transplante de pulmão.
Renivaldo estava com o pulmão comprometido desde 2007 devido a uma bactéria e complicações da covid-19. Após diversas consultas, foi constatado que o idoso precisaria de um transplante. Ele entrou na fila em julho deste ano, mas havia outros 21 pacientes na frente, também aguardando pelo procedimento.
O hospital contatou a família na última quarta-feira (6) no início da noite. Naquele dia, eles haviam voltado à cidade de Pardinho para assinar documentos. Então, a corrida contra o tempo começou. O primeiro instinto foi pedir ajuda à Polícia Militar Rodoviária da região, que conseguiu fazer o transporte até São Paulo. Eles viajaram com a equipe e chegaram na cidade depois das 22h.
Os PMs solicitaram apoio, por meio do Centro de Operações Policiais (Copom), a uma equipe da Polícia Militar da região, que, por estar familiarizada com o trajeto, conseguiria otimizar o tempo. A família precisava chegar ao hospital em 25 minutos. Caso contrário, o idoso poderia perder o procedimento.
Na mesma noite, a equipe do sargento André Primo e do soldado Igor Silva, do 23º Batalhão chegou ao endereço combinado. “Tínhamos 15 minutos para fazer o trajeto e demos o máximo para fazer em menos tempo possível”, contaram os PMs. Com todos os cuidados necessários, o paciente e a filha embarcaram na viatura. “Primeiro, prezamos pela segurança do paciente e então traçamos a melhor rota para chegarmos ao hospital”, disse o sargento André.
“Nós estávamos lutando contra o tempo para ajudar o homem”, comentou a equipe. Graças ao conhecimento e à agilidade, eles chegaram ao hospital em dez minutos, bem a tempo do início dos preparativos para a cirurgia. A equipe e a família mantiveram contato. A filha agradeceu aos PMs e informou que o pai está bem, e que não houve complicações na cirurgia.
O sargento André Primo, que é policial militar há nove anos, já participou de outras ocorrências parecidas, mas essa foi diferente. “Esse foi especial e emocionante, pela complexidade, pelo estado do senhor e pelo nosso desejo de ajudá-lo”, contou. Para ele, ajudar o próximo é gratificante. “O sentimento é de dever cumprido com a sociedade”, contou.
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