JOGOS OLÍMPICOS

Radicado em Piracicaba, ex-atleta sonha com Paris

Felix vem tendo uma agenda intensa nos últimos dias, com competições que definirão os últimos taekwondistas que vão à França

Por Erivan Monteiro | 05/04/2024 | Tempo de leitura: 3 min
erivan.monteiro@jpjornal.com.br

Claudinho Coradini/JP

Felix vem cumprindo uma agenda intensa nos últimos dias
Felix vem cumprindo uma agenda intensa nos últimos dias

Além dos atletas já confirmados, como Diogo Soares, da ginástica artística, e Nicole Pircio, da ginástica rítmica, entre outros, Piracicaba poderá ter mais um representante nos Jogos Olímpicos de Paris. Radicado na Noiva da Colina desde 2008, o ex-atleta Guilherme Felix é atualmente analista de desempenho da Confederação Brasileira de Taekwondo e trabalha com as seleções olímpica e paralímpica.

Felix vem cumprindo uma agenda intensa nos últimos dias, com competições que estão definindo os últimos taekwondistas brasileiros que vão ao maior torneio esportivo mundial. Depois de seguir com o Brasil em um camping na França com a equipe paralímpica, ele embarcou Santo Domingo, na República Dominicana.

“Entre os dias 9 e 10 irá ocorrer o classificatório olímpico e no dia 11 o paralímpico. O continente panamericano é o último a ter o classificatório para Paris”, explicou Felix. “Após isso, teremos os nomes de todos os classificados e poderemos trabalhar de forma mais personalizada em busca da medalha olímpica e paralímpica”, emendou.

Apesar do foco na França, Felix ainda não está garantido na delegação. “Tudo isso será confirmado mais perto dos Jogos, com a convocação oficial de cada comitê. Sei que é um evento que as vagas ficam mais limitadas, mas estou trabalhando duro a cada dia para poder acompanhar a seleção em Paris”, contou o analista de desempenho.

CHANCES

O Brasil tem o histórico de duas medalhas de bronze, a primeira com a Natália Falavigna em 2008 e a segunda com Maicon Andrade em 2016. Ao longo dos últimos dois ciclos olímpicos, o Brasil se muito competitivo em todas as competições internacionais, como Mundial e Grand Prix.

Diante dessas credenciais, Felix espera uma medalha neste ano. “Confio que podemos fazer a primeira final olímpica da modalidade em Paris”.

Já no paralímpico, o "sarrafo já está mais alto", diz. “Sei que o nível de competição dos paralímpicos está crescendo a cada dia, mas confio que temos total capacidade de nos mantermos como melhor equipe nessa edição também”, declarou. “Na última edição, em Tóquio, o Brasil saiu como a melhor equipe do evento, com um ouro, uma prata e um bronze”, finalizou.

ATLETA

Guilherme Felix foi atleta profissional de taekwondo por 12 anos. Natural de Vila Velha/ES, ele veio para Piracicaba em 2008, a convite do técnico Frederico Mitooka para compor a equipe da cidade, na época em que a Noiva da Colina era a base da Seleção Brasileira.

“Representando Piracicaba, consegui ser campeão panamericano, fui o primeiro brasileiro medalhista em Grand Prix, vice-campeão do Universíade e bronze no Mundial Militar, sem contar as mais de 15 medalhas em abertos internacionais”, enumerou.

“Também representei por vários anos as seleções brasileiras adulta, universitária e militar. Representei a cidade em mundiais, Jogos Pan-Americanos, além dos tradicionais Jogos Regionais e Abertos. Amo a cidade de Piracicaba que me acolheu tão bem, onde consegui os principais títulos da minha carreira e onde tenho o prazer de viver até hoje”, finalizou.

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