39 ANOS

Corrida Corta Mato comemora aniversário neste domingo com evento especial

Presente na cidade há quase 4 décadas, a prova é gratuita e os interessados podem fazer a inscrição momentos antes da largada

Por Erivan Monteiro | 05/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
erivan.monteiro@jpjornal.com.br

Will Baldine/JP

Os corredores celebram a vida na tradicional corrida
Os corredores celebram a vida na tradicional corrida

A tradicional corrida Corta Mato, realizada todos os primeiros domingos de cada mês na Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), completa 39 anos neste domingo (7). A prova é gratuita e os interessados podem fazer a inscrição momentos antes da largada, que acontece pontualmente às 8h.

Para comemorar a data, os organizadores prepararam um evento diferente. “Nós teremos uma programação especial, mas não pode ser revelada, pois será uma surpresa para os atletas”, disse a professora Marisa Silva, uma das organizadoras da prova piracicabana.

Na edição de março, houve a presença de 250 corredores, um número expressivo que deverá ser batido na prova deste domingo. “Estamos aguardando mais, por que nós estamos tendo vários grupos da região que estão se formando para vir no domingo”, declarou Marisa.

HISTÓRIA

No calendário de corridas de Piracicaba há quase quatro décadas, a corrida Corta Mato é uma tradição na cidade que reúne não somente pessoas ligadas à universidade, mas todos aqueles que gostam de muita adrenalina.

Essa aventura começou no início do ano de 1985, quando um grupo de amigos, composto por pessoas comuns e corredores mais experientes, iniciou o Corta Mato.

Eles corriam na Esalq/USP todos os dias, nos finais de tarde, alguns juntos e outros não, pois os ritmos e o preparo físico eram diferentes. Após os treinos, se sentavam na escadaria em frente ao prédio central do Campus para um bate-papo descontraído.

O termo “corta mato” é uma designação que os portugueses davam às corridas desta categoria, que aconteciam em terreno misto, terra-asfalto-pedra, com vegetação e elevações.

“É um nome multicentenário e que faz parte da nossa história luso-brasileira. Por isso, é um nome que nos orgulha bastante”, explica conta o engenheiro agrônomo Adelino Augusto Duarte, 69 anos, diretor-geral do evento.

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