Wellington Barros, 30 anos, está preso após cometer um crime bárbaro e que chocou todo o Vale do Paraíba. Ele executou sua então companheira, Elenita Jesus de Lima, 27 anos, e, posteriormente, a esquartejou. No entanto, meses antes do assassinato, o clima entre ambos era bem diferente. Pelas redes sociais, o casal constantemente trocava juras de amor.
A interação mais recente entre os dois registrada pelo Instagram é referente ao dia 16 de fevereiro. Na ocasião, em um vídeo com cortes de alguns passeios realizados, Wellington elogia Elenita e a chama de “bebê”. “Linda, maravilhosa”, diz o rapaz em seu comentário acompanhado de um emoji de coração.
Em outra publicação nos mesmos moldes, com música e vídeo de momentos familiares, agora no dia 19 de janeiro, Wellington volta a fazer elogios para Elenita. “Linda, maravilhosa, minha princesa”. Nas duas oportunidades, a resposta da mulher é por meio de emoji’s, sem nenhuma frase ou mensagem por escrito.
Troca de mensagens apaixonadas pelas redes sociais era constante entre Elenita e Wellington
O caso: Com machadinha, homem esquarteja corpo da mulher e joga pedaços em rio de São José
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Segundo familiares, Elenita vivia há cerca de três anos com Wellington Barros e os dois filhos dela, de 9 e 12 anos, frutos de um relacionamento anterior. Pelas redes, no entanto, o rapaz tratava os garotos como se fossem biologicamente seus.
Em uma outra publicação, agora na página de Wellington, o homem aparece em duas fotos – no formato carrossel – abraçado com os filhos de Elenita e com uma legenda de cunho paternal e afetivo. “Meus filhos, minha vida”.
Na semana passada, dias antes do crime, uma tia de Elenita já havia registrado um boletim de ocorrência de desaparecimento do casal e das crianças, que moravam em uma casa no Residencial Dom Bosco, na região leste de São José. Elenita não falava com parentes ao menos desde 26 de julho.
O CRIME.
A Polícia Civil de São José dos Campos passou a investigar o caso no último final de semana. O crime foi desvendado nesta segunda. Wellington foi preso numa casa abandonada na zona rural de Guaratinguetá e confessou o assassinato de Elenita.
Ele indicou aos policiais onde jogara partes do corpo da mulher em um rio na zona leste de São José. O marido esquartejou Elenita provavelmente usando uma machadinha, arma que foi apreendida
Havia a previsão de que Wellington passasse por audiência de custódia no Fórum de São José, nesta terça-feira (8). Ele foi preso em flagrante pelo crime de ocultação do cadáver e a Polícia Civil também pediu a prisão preventiva dele em relação ao feminicídio.