Inteligência emocional: a competência mais importante da atualidade

Por Francisco Ometto |
| Tempo de leitura: 3 min

Você já ouvir falar sobre “domínio das emoções”? Pois é… isso não existe! Ninguém domina as emoções. Elas acontecem e pronto. É instintivo. Você não autoriza a alegria chegar… você não autoriza a tristeza chegar… você não autoriza a raiva chegar… você não autoriza o medo chegar. Veja que falei das quatro principais emoções que existem. Mas temos ainda muitas outras.
Mas, então, se eu não as domino, o que posso fazer? Pois bem, aí entra em cena a considerada, atualmente, a principal competência que um ser humano deve ter na vida pessoal e na vida profissional: Inteligência Emocional? Isso! O que fazemos (a nosso favor e a favor dos outros) com o “mal” ou o “bem” que as emoções nos proporcionam e, ao mesmo tempo, como navegar cada vez mais num nível emocional superior aos problemas que a vida nos traz, ou seja, eu não domino, mas eu tomo conhecimento, controlo e gerencio!
Ao longo do tempo, o alto QI (coeficiente de inteligência), foi considerado como chave do sucesso e das realizações pessoais ou profissionais. No entanto, aos poucos, a humanidade está sentindo a importância decisiva e transformadora do QE (inteligência emocional), ainda mais em momentos de crise ou de dificuldades que sempre passamos e que exigem ainda mais de cada um de nós. Importante lembrar que problemas, dos mais variados, sempre acometem a humanidade.
Quantos desastres emocionais acontecem em todos os âmbitos por falhas no gerenciamento emocional. Pessoas aparecem em nossa vida, seja num relacionamento conjugal, profissional ou de amizade e, por considerarmos apenas “nossas” verdades ou por não deixarmos nosso ego de lado e tentarmos entender o outro, paradoxalmente somos injustos conosco mesmos, tomando caminhos errados e nos prejudicando ou barrando nossa felicidade. Por falta de autoconhecimento não seguimos nossa essência e, para piorar, colocamos expectativas exageradas nos outros e quando eles fazem algo que nos machuca, ficamos magoados e adoecemos. Aí trocamos, vamos em busca de novos horizontes, novos cenários, novas fotos nas redes sociais; nos iludimos. Vamos “cobrindo buracos” de nossa existência com outros buracos, acumulando empregos, namorados, maridos, esposas, dinheiro, bens, solidão, diversões; autoengano. Porém, é somente na aceitação do que não está no nosso controle e na interação consigo mesmo que tudo começa, do jeito certo!
Se você tem sentimentos de medo, angústia ou solidão; dificuldades em lidar com negativas ou frustrações; se acorda cansado, tem dores ou problemas físicos de origem emocional; se sua empresa não alcança os resultados planejados ou há problemas de liderança; se você não consegue dinamizar suas relações interpessoais ou afetivas; não controla a raiva ou outras emoções; se sofre com as consequências da depressão, stress, ansiedade, traumas; se o pessimismo te comanda, se o sucesso e a felicidade parecem coisas inatingíveis, está na hora de dar um passo decisivo para transformar sua vida, de forma prática e inteligente e, se tem dificuldades para conseguir esta transformação sozinho, busque ajuda profissional.
“Não é pelos conhecimentos de que uma pessoa é detentora, que percebemos seu nível de inteligência, mas como ela controla suas próprias emoções a favor dela e dos demais”. (Carlos Alberto Hang)

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