A luta contra o Parkinson e o papel da Atividade física

Por Rogério Cardoso | 18/02/2020 | Tempo de leitura: 2 min

A Doença de Parkinson é uma desordem neurodegenerativa que afeta geralmente a população idosa, a qual compromete os neurônios dopaminérgicos da substância negra, culminando no deficit de dopamina no corpo estriado influenciando na modulação do movimento. Por isso acontece o famoso "tremor".

De acordo com Dados da OMS (Organização Mundial de Saúde), 1% da população mundial acima de 65% tem o mal de Parkinson. No Brasil, estima-se que pelo menos 300 mil pessoas tenham a doença.

Engana-se quem acha que somente o tratamento medicamentoso é o ideal para a doença. A atividade física não vai parar a doença, mas vai melhorar muitas variáveis que influenciarão em sua qualidade de vida, autonomia e saúde. Além disso, ajuda na diminuição do enrijecimento muscular, por meio de alongamentos dos membros e de todo corpo e em conjunto a melhora da sua mobilidade.

Torna-se muito importante uma avaliação com um médico especializado para a recomendação o tipo de atividade física e indicação dos níveis de esforço físico, além do acompanhamento para analisar o quadro de melhora ou como esta a evolução da doença.

Algumas atividades são ótimas para a pessoa que possui a doença como a caminhada, por exemplo, que trabalhará este equilíbrio e postura e a natação, que trabalha a musculatura toda do corpo fortalecendo e relaxando ao mesmo tempo.

Procure sempre na caminhada que é a atividade física mais comum ambientes seguros como uma pista de caminhada para que possa ir no seu ritmo e evite lugares muito movimentados ou com perigo, como ruas e avenidas. Evite sempre pisos escorregadios, lugares onde a calçada não esteja boa ou superfícies irregulares. Tenha o cuidado de elevar os pés durante a caminhada e prestar bastante atenção para não arrastar os pés no chão. Os braços têm função primordial na caminhada oscilando sempre contrário a perna que vai a frente e olhando sempre a frente e evitando olhar para o chão.

Em Piracicaba existe a Associação Brasil Parkinson, uma entidade que assiste muitos parksonianos da cidade. A instituição promove várias atividades para os parksonianos, além de palestras sobre o problema e esclarecimento de dúvidas relacionados a doença. Mas esta doença não possui um fator único. No âmbito do exercício físico regular as pesquisas indicam que o exercício é benéfico para pacientes com Doença de Parkinson, pois reduz sintomas como a hipocinesia, bradicinesia, distúrbios da marcha, degeneração neuronal, sendo então reconhecido como uma ferramenta que auxilia a terapia medicamentosa. Cuide-se sempre! Até a próxima!

** Este texto não reflete, necessariamente, a opinião do SAMPI

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