23 de dezembro de 2025
POLÊMICA EM TAUBATÉ

Insalubridade: veja como é calculado o adicional em outros entes

Por Julio Codazzi | Taubaté
| Tempo de leitura: 3 min
Divulgação/PMT
Palácio do Bom Conselho, sede da Prefeitura de Taubaté

Há quase três meses, o governo Sérgio Victor (Novo) e os servidores da Prefeitura de Taubaté travam um embate sobre a regulamentação da concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida.

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Os adicionais são recebidos por mais de 3.500 servidores - dos cerca de 6.700 funcionários do município. No fim de fevereiro, o governo Sérgio promoveu uma mudança que entraria em vigor em março, mas esse prazo já foi adiado por três vezes em meio à resistência do funcionalismo.

Confira abaixo um comparativo entre a regra adotada atualmente em Taubaté, o cálculo que o governo Sérgio quer implementar e a forma como é feito o pagamento do adicional em outros municípios da região, no governo estadual e no governo federal.

Taubaté

São José

Jacareí

Servidores estaduais

Servidores federais

Impasse.

No dia 26 de fevereiro, Sérgio Victor editou um decreto que regulamentava a concessão dos adicionais de insalubridade, periculosidade e risco de vida. Inicialmente, as mudanças entrariam em vigor em 1º de março.

No dia 27 de fevereiro, após repercussão negativa entre servidoresvereadores e entidades de classe, o governo Sérgio recuou e decidiu adiar por 90 dias - ou seja, para junho - a entrada em vigor do decreto.

No dia 25 de março, a Câmara faria uma sessão extraordinária para votar o projeto que visava sustar os efeitos do decreto de fevereiro. Horas antes, Sérgio revogou o ato anterior e editou novo decreto, com a mesma finalidade, mas prorrogando a entrada em vigor das medidas para 1º de julho. A sessão acabou cancelada. Os autores do projeto criticaram a manobra do prefeito.

Em abril, foi apresentado novo projeto, dessa vez para sustar os efeitos do segundo decreto, de março. A proposta ainda não foi votada pela Câmara.

Em maio, a Prefeitura abriu licitação para contratar uma empresa que ficará responsável por elaborar o LTIP (Laudo Técnico de Insalubridade e Periculosidade) e o LTCAT (Laudo Técnico das Condições Ambientais do Trabalho). Com isso, a mudança no pagamento dos adicionais não deve ocorrer antes de outubro desse ano.