
Requerimentos
Aproveitando o fato de ter maioria na Câmara de São José dos Campos, a base aliada ao governo Anderson Farias (PSD) conseguiu rejeitar nessa terça-feira (24) um total de seis requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura.
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A favor
Dos 21 vereadores, nove votaram a favor dos requerimentos: Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL) e Thomaz Henrique (PL). Todos esses parlamentares são da oposição.
Contra
Outros 11 vereadores votaram contra os requerimentos: Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Rogério do Acasem (PP), Sidney Campos (PSDB) e Zé Luis (PSD). O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), que também é da base governista, votaria apenas em caso de empate.
Faixa Azul
No primeiro requerimento, Anderson Senna cobrava informações sobre a implementação da Faixa Azul para motocicletas nas vias do município.
Professor
No segundo requerimento, Fernando Petiti questionava a Prefeitura "sobre a ausência de professor para as atividades físicas no Centro Comunitário do bairro Alto da Ponte".
Árvore
No terceiro requerimento, Petiti perguntava à Prefeitura qual espécie arbórea será plantada na Praça Cândida Maria Cesar Sawaya Giana, no Jardim Apolo 1, local onde foi recentemente suprimida uma árvore.
Programa
No quarto requerimento, Amélia Naomi pedia informações sobre a adesão de São José dos Campos ao programa Escola que Protege, do Ministério da Educação.
Greve
No quinto requerimento, Carlos Abranches questionava a Prefeitura "sobre eventuais negociações com os trabalhadores do transporte público municipal para evitar possível greve" no setor.
Licença-paternidade
No sexto requerimento, Abranches perguntava se a Prefeitura pretende ampliar de cinco para 30 dias o prazo da licença-paternidade para servidores municipais.
Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.
Balanço
Apenas em 2023, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura. Em 2024, a blindagem deixou de ser adotada a partir de agosto, quando a oposição passou a ter mais cadeiras. No início de 2025, com a bancada governista retomando a maioria, a manobra voltou a ser aplicada.