
Um servidor da Prefeitura de Taubaté, de 61 anos, foi preso em flagrante na manhã desta segunda-feira (23), acusado de furtar um galão de tinta de 18 litros, avaliado em R$ 600,00, das dependências da Secretaria Municipal de Mobilidade Urbana.
Clique aqui para fazer parte da comunidade de OVALE no WhatsApp e receber notícias em primeira mão. E clique aqui para participar também do canal de OVALE no WhatsApp.
Segundo o boletim de ocorrência, o funcionário, que trabalha há 18 anos no serviço público e ocupa o cargo de auxiliar de limpeza, foi flagrado pelas câmeras de segurança escondendo o material em um local fora do alcance dos supervisores na última quarta-feira (18).
Já nesta segunda, por volta das 7h, ele foi novamente registrado pelas câmeras colocando o galão em seu veículo particular, estacionado nas proximidades do galpão da secretaria.
Dois servidores, que já monitoravam a conduta suspeita do colega, observaram toda a movimentação e acionaram a Guarda Civil Municipal (GCM) pelo telefone 153. Durante a abordagem, o material foi localizado dentro do carro do servidor e apreendido. Também foi recolhido um pendrive com as imagens do flagrante, que foi lacrado e registrado como prova.
Na delegacia, o servidor confessou o furto e alegou dificuldades financeiras como motivação para o crime. Ele relatou estar há três meses sem consumir álcool ou crack, além de enfrentar dívidas com bancos e agiotas. Contou também que possui uma filha com doença no cérebro e uma esposa aposentada.
“Pensei em devolver a tinta no galpão, mas que alguém poderia ver. Já tinha separado o galão na quarta-feira, mas não tive coragem de levar naquele dia”, disse ele em depoimento, acrescentando que pretendia usar a tinta para pintar o muro de sua residência.
Diante dos fatos, o delegado de plantão decretou a prisão em flagrante por peculato-furto, com base no artigo 312, §1º, do Código Penal Brasileiro.
O delegado destacou que o acusado se valeu da condição de servidor público para subtrair o bem da administração.
Como a pena prevista para o crime é superior a quatro anos de reclusão, o servidor permaneceu custodiado.
O veículo utilizado na ação também foi apreendido, e os depoimentos foram colhidos em sistema de áudio e vídeo.