O pescador profissional Ruan Corrêa Arruda da Silva, de 22 anos, agente de uma empresa de consultoria ambiental, morreu após ser baleado na cabeça por um policial militar enquanto empinava sua moto no bairro Pae Cará, em Guarujá, litoral de São Paulo, durante a madrugada desta quinta-feira (6).
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A família, que clama por Justiça, alega que o jovem foi assassinado apenas por realizar manobras com o veículo e que os agentes agiram com despreparo. A Polícia Militar informou que o tiro foi acidental.
O caso aconteceu na rua Waldemar Lopes Ferraz, por volta de 1h30. Imagem de câmera de segurança, obtida pelo jornal A Tribuna, mostra o momento em que Ruan é atingido pelo tiro.
No vídeo, Ruan passa de moto pela rua quando é baleado. Ao ser atingido, ele perde o controle da moto, bate contra a traseira de um carro estacionado e é arremessado na calçada, onde fica caído.
Familiares de Ruan acusam o policial de agir com despreparo e afirmam que a família espera que ele seja responsabilizado.
Ainda segundo a família, após o tiro, um amigo de Ruan apareceu e tentou registrar a cena, mas os policiais teriam impedido a gravação. Ele também afirmou que as câmeras corporais dos agentes estavam desligadas.
No boletim de ocorrência, os policiais relataram que o tiro que atingiu Ruan teria sido dado de forma acidental. Em nota enviada ao jornal A Tribuna, a Secretaria de Estado da Segurança Pública disse que as policiais Civil e Militar apuram todas as circunstâncias da morte.
