Animada com o resultado da última eleição municipal para o Legislativo, a oposição ao governo do prefeito reeleito Anderson Farias (PSD) tem um foco definido para o início de 2025: assumir a presidência da Câmara de São José dos Campos.
A eleição da Mesa Diretora para o biênio 2025-2026 deve ser realizada no dia 1º de janeiro. Nessa reta final da atual legislatura, dos 21 vereadores, 10 são da base governista, 10 são da oposição e um se declara independente. Para a próxima legislatura, embora seis parlamentares não tenham sido reeleitos, esse cenário será mantido.
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Nos bastidores, a oposição tem feito articulações para garantir a maioria dos votos e assumir o comando da Câmara. O discurso é de que isso permitiria um posicionamento de independência da Câmara diante da Prefeitura.
Em São José, a última vez que um vereador da oposição comandou o Legislativo foi no biênio 2015-2016, quando o então parlamentar Shakespeare Carvalho (à época no Republicanos e hoje no PL) assumiu a presidência da Câmara nos últimos dois anos do governo do ex-prefeito Carlinhos Almeida (PT).
Governo.
Desde 2017, quando Felicio Ramuth (PSD) assumiu a Prefeitura, apenas vereadores da situação foram eleitos para comandar a Câmara: Juvenil Silvério (PSD) em 2017-2018; Robertinho da Padaria (PRD) em dois mandatos seguidos, 2019-2020 e 2021-2022; e Roberto do Eleven (PSD), em 2023-2024.
Para o próximo biênio, a reportagem apurou que o candidato da base governista será novamente Eleven, que buscará a reeleição.
Além dele, a base governista terá Claudio Apolinário (PSD), Fabião Zagueiro (PSD), Gilson Campos (PRD), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Rogério do Acasem (PP) e Zé Luis (PSD).
Oposição.
Os 10 vereadores que devem compor a oposição na próxima legislatura são Amélia Naomi (PT), Anderson Senna (PL), Carlos Abranches (Cidadania), Fernando Petiti (PSDB), Juliana Fraga (PT), Lino Bispo (PL), Roberto Chagas (PL), Sérgio Camargo (PL), Sidney Campos (PSDB) e Thomaz Henrique (PL). Além deles, Renato Santiago (União) se declara independente.
As conversas da oposição, no momento, são para definir quem seria o candidato pelo grupo. "Nome ainda não definimos, porque terá de ser o que tiver mais potencial de gerar apoiamentos", disse um vereador à reportagem. "Não tem um nome, tem um movimento", afirmou outro parlamentar.
Além de buscar o apoio de Renato Santiago, a oposição também tentará conquistar votos até entre a base governista. "O presidente [do nosso grupo] não seria oposição ao governo, mas independente do governo", explicou um terceiro vereador.
Comentários
2 Comentários
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Laurence Benatti 09/11/2024Vamos aguardar para verificar se a Câmara deixará de ser puxadinho do Executivo. Têm muitos assuntoa a serem esclarecidos referente ao quatro anos passados que ficaram engavetados, como por exemplo: 1. Ponte Estaiada - A Câmara deveria contratar empresa especializada para verificar a necessidade da obra, inclusive o projeto que ficou muito estranho. 2 - Transporte coletivo - Uma lástima. Essa Linha Verde causou imensos prejuízos para o município e surtiu efeito algum. Só atrapalhou o viário existente. 3 - Caixa do Insituto - Uma administração que se debruçou em enterrar o IPSM. 4 - Obras - Instalar comissão para verificar os constantes reajustes das obras contratadas. Etc., etc., etc..
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Antonio Carlos 08/11/2024Ninguém questionou a questão de pessoas novas na cidade terem conseguido se eleger vereador. Será que conhece a cidade?