O jovem que tatuou o próprio nome no rosto da ex-namorada, à força e por ciúmes, em Taubaté, deixou a Penitenciária Dr. José Augusto Salgado, a P2 de Tremembé, nesta sexta-feira (1º). A agressão ocorreu em maio de 2022
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Após prisão preventiva, em outubro de 2023, a Justiça condenou Gabriel Henrique Alves Coelho, 22 anos, a cinco anos e três meses de prisão em regime fechado. Agora, a Justiça decidiu pela progressão e ele passa a cumprir a pena no regime aberto, com limitações. A informação é do G1.
O jovem foi preso depois de tatuar o próprio nome na lateral do rosto da ex-namorada, Tayane Caldas, 20 anos, após ela não aceitar o fim do relacionamento. À época, ela já tinha duas medidas protetivas contra o rapaz.
A advogada de defesa de Tayane, Cinthia Souza, disse ao G1 que a medida protetiva que ela possui contra Gabriel continua em vigor e que ele não poderá se aproximar dela.
"Importante ressaltar que a medida protetiva em prol da Tayane continua em vigor. Portanto, o Gabriel não pode se aproximar ou manter qualquer tipo de contato com ela. Caso isso ocorra, ele poderá ser preso novamente", comentou a defensora.
Regras.
Entre as regras determinadas pela Justiça para a progressão de regime de Gabriel, estão a de comparecer trimestralmente à Vara de Execuções Criminais para informar sobre suas atividades, obter ocupação lícita e voltar para casa até 22h, também nos finais de semana e feriados. Ele não poderá frequentar bares, casas de jogos e outros locais incompatíveis com o benefício.
O crime aconteceu em maio de 2022 em Taubaté e foi denunciado pela mãe da jovem, que registrou ocorrência depois que Tayane ficou desaparecida por um dia e foi encontrada com o nome do ex-namorado tatuado no rosto.
A Polícia Civil apontou que Gabriel cometeu os crimes de lesão corporal gravíssima e de descumprimento de medida protetiva. Após a conclusão do inquérito policial, o Ministério Público apresentou denúncia contra Gabriel. No documento, o promotor Osvaldo Coelho relatou que, além da violência física, as agressões também causavam intimidação à vítima.
"Os atos praticados por Gabriel impuseram sofrimento físico e psicológico à vítima Tayane, objetivando o investigado a intimidação, punição e humilhação de sua ex namorada", diz trecho da denúncia.
Gabriel alega que a tatuagem foi feita com o consentimento da jovem e tentou revogar a prisão preventiva, mas em julho de 2023 teve o pedido negado pela Justiça.
Em outubro, a Justiça condenou Gabriel a cinco anos e três meses de prisão em regime fechado. O juiz considerou Gabriel culpado por cometer o crime de lesão corporal gravíssima e também pelo descumprimento de medida protetiva.