Foram identificadas 17 metástases distribuídas pela cabeça, costela, coxa, ombro, pé, quadril e tronco, sendo o tratamento conduzido no Hospital do Câncer. Com o progresso da doença, foi decidido iniciar tratamento paliativo. Devido à anemia, ela foi internada na Santa Casa de Franca, onde permaneceu por uma semana. Nos primeiros dois dias, houve melhora no quadro médico. No sábado, às 22h12, a francana faleceu.

O sofrimento é compartilhado por todos que a conheciam, especialmente por Paulo, que encontra conforto na presença constante da família. "Menino muito alegre e divertido. Graças a Deus conseguimos educá-lo bem. Ele sente firmeza e confiança em nós. Ele está menos pior, vamos dizer assim".

Mais de 200 mensagens de apoio foram recebidas através das redes sociais. E não é para menos. Lívia conquistava o carinho das pessoas por onde passava. Ela foi porta-bandeira de duas escolas de samba da cidade: Império da Vila Formosa e Mocidade Alegre da Boa Vista. "Todas as vezes que ela desfilou, ganhou nota 10".

Carinho de uma comunidade que festejou os 35 anos de Lívia. "O último aniversário dela que fizemos aqui no terreno da minha mãe, embaixo da mangueira, deu mais de 300 pessoas. Todos os músicos de samba e pagode de Franca. Tivemos que travar o portão, porque parece que Franca inteira veio no aniversário dela".

Auxiliar de faxina na cozinha da antiga churrascaria Zebu, Lívia estava de afastamento médico para tratamento da doença. Corinthiana roxa, gostava de ir ao pagode com as amigas Ana Lívia e Bruna nos momentos de folga.

O corpo foi velado no São Vicente e sepultado às 15 horas de domingo, 30. A missa de sétimo dia será nesta sexta-feira, 5, às 19 horas, na capela menor da Paróquia São Benedito.