POLÊMICA

Câmara barra moção que repudiaria retirada de livro das escolas

Por Sessão Extra | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 2 min
Reprodução
Livro foi recolhido das escolas municipais de São José esse mês
Livro foi recolhido das escolas municipais de São José esse mês

Sem repúdio
A Câmara de São José dos Campos rejeitou nessa terça-feira (18) uma moção que repudiaria a Prefeitura de São José dos Campos pela decisão de retirar das salas de leitura da rede municipal o livro infanto-juvenil "Meninas Sonhadoras, Mulheres Cientistas".

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Votação
Apenas duas vereadoras votaram a favor da moção: Amélia Naomi (PT) e Juliana Fraga (PT). Outros 17 parlamentares foram contra: Dr. José Claudio (PSDB), Fabião Zagueiro (PSD), Fernando Petiti (PSDB), Juvenil Silvério (PSD), Júnior da Farmácia (MDB), Lino Bispo (PL), Marcão da Academia (PSD), Marcelo Garcia (PRD), Milton Vieira Filho (Republicanos), Rafael Pascucci (PSD), Renato Santiago (União), Robertinho da Padaria (PRD), Roberto Chagas (PL), Rogério da Acasem (PP), Thomaz Henrique (PL), Walter Hayashi (União) e Zé Luis (PSD). Dulce Rita (União) não estava presente. O presidente da Câmara, Roberto do Eleven (PSD), votaria apenas em caso de empate.

Moção
Na moção, Amélia Naomi afirmava que "a retirada desta obra das escolas municipais, além de ser arbitrária e descabida, se caracteriza como um desrespeito à autonomia" das unidades escolares e ao PNLD (Programa Nacional do Livro Didático).

Requerimentos
Além disso, com votação decisiva da base aliada ao governo Anderson Farias (PSD), a Câmara rejeitou dois requerimentos da oposição que cobravam informações da Prefeitura sobre o episódio.

Questionamentos
Em um dos requerimentos, Thomaz Henrique perguntava quantos exemplos do livro foram comprados pela Prefeitura e qual foi o custo da aquisição. No outro requerimento, Amélia Naomi pedia explicações sobre a retirada da obra das escolas.

Blindagem
A rejeição de requerimentos é uma forma de blindar o governo Anderson, já que esse tipo de documento deve ser respondido obrigatoriamente em 15 dias quando aprovado em plenário. Com a rejeição, a Prefeitura não é obrigada a responder à Câmara.

Balanço
No ano passado, a base aliada ao governo Anderson na Câmara barrou 182 requerimentos que cobravam informações da Prefeitura.

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