LISTÃO

Vale tem 13 cidades no guia de turismo para viajantes 60+; saiba

Por Leandro Vaz | São José dos Campos
| Tempo de leitura: 17 min
Da redação
Reprodução
Aparecida lidera a lista na região
Aparecida lidera a lista na região

Como uma vasta lista de cidades turísticas, o Vale do Paraíba se destacou no guia “Turismo da Maturidade no Estado de São Paulo”. O material foi lançado nessa segunda-feira (13) pela Secretaria de Turismo e Viagens do Estado e deixou o Vale com 13 cidades em destaque numa lista que tem 70 municípios que levam mais pessoas acima de 60 anos.

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“São 70 destinos inclusivos que atraem desde os que buscam relaxar em meio à natureza até os que preferem o agito das festas e parques temáticos do interior”, diz a Secretaria.

A publicação traz atrativos seguros e confortáveis reconhecidos pela vocação turística e vendidos ao público 60+ por agências e operadoras de viagem de SP.

“Destinos preparados para receber bem o público de mais de 60 anos são aqueles que também atendem com qualidade crianças, jovens e os próprios moradores”, afirma Roberto de Lucena, secretário de Turismo e Viagens de SP.

Águas de Lindóia, cidade que lidera a lista atrai mais de 700 mil turistas sêniores por ano, com tendência de crescimento.

Veja a lista das 13 cidades do Vale que estão no guia e suas posições com textos do próprio material.

5. Aparecida

Destino nacional da fé. Recebe romeiros dos mais variados destinos que homenageiam Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil. O santuário tem a maior Igreja Mariana do mundo, com capacidade de acolher de 30 a 45 mil pessoas em suas dependências. Com arquitetura neorromânica, foi projetada pelo arquiteto Benedito Calixto de Jesus Neto, tornando-a conhecida por seus tijolos aparentes, rústicos e pela grandiosidade de sua obra. A imagem original de N.Sa. Aparecida, encontrada nas águas do rio Paraíba do Sul, em outubro de 1717, por pescadores, está exposta no interior da igreja. A basílica antiga, de 1888, abrigou a imagem da santa até 1982. O prédio é tombado pelo CONDEPHAAT - Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Artístico, Arqueológico e Turístico do Estado de São Paulo. Outra antiga igreja é a do Bonfim, com 690 metros quadrados, erguida em 1883, tem paramentos litúrgicos vieram de Portugal em 1890. No Porto Itaguaçu, ponto onde foi encontrada a imagem é também um ponto de peregrinação. De lá saem barcos que fazem passeios pelo rio Paraíba. O Morro do Cruzeiro, com percurso de 2.210 metros pode ser acessado por bondinhos, uma viagem que relata através de painéis e escultura as 14 estações da Via Sacra. A cidade dos romeiros liga o santuário ao porto Itaguaçu. O percurso é composto por 20 cenários, que narram os quatros mistérios do rosário, oferecendo uma experiência de museu a céu aberto. Os visitantes encontram como atração o trem do devoto e o pedalinho devotos mirins.

Ainda há para conhecer o Cinemuseu - Memorial da Devoção Nossa Senhora Aparecida -, um projeto de evangelização por meio da arte e tecnologia, que abriga o cine padroeira, o museu de cera, com 68 estátuas em tamanho natural, divididas em 20 cenários, que recriam os principais milagres e acontecimentos relacionados à Imagem da Santa. No acervo, figuras como papa João Paulo II, madre Paulina, Frei Galvão, princesa Isabel e devotos famosos, como Ronaldo Fenômeno, Renato Aragão, o cantor Daniel e o cosmonauta Marcos Pontes. No aquário tem tanques com espécies marinhas, peixes de água doce e uma piscina de tubarões. Distância da capital paulista: 181 Km

9. Bananal

Cravada na Serra da Bocaina, no fundo do Vale do Paraíba, a cidade nasceu em 1783 e se tornou município em 1832. Foi sede de várias fazendas de café, sendo uma das mais importantes produtoras paulistas, tanto que chegou a ter uma moeda própria cunhada. Estar em Bananal é uma volta no tempo, vivenciar a história através de visitas às fazendas antigas ou simplesmente caminhando pelo pequeno centro da cidade, cenário de diversas produções nacionais e internacionais. O chafariz, o Solar Aguiar e a Farmácia Popular fundada em 1830 são pontos de parada no centro. A estação de trem, construída em 1888 em ferro desmontável importado da Bélgica, demonstra toda a pujança da cidade na época. Outro ponto a ser visitado é o mirante com vista paradisíaca da Serra da Bocaina. Na fazenda Boa Vista, um casarão típico colonial de 1780, com enorme gramado e mobiliário histórico, é possível se hospedar e aproveitar as delícias da vida rural. Na Fazenda Loanda, rica em história, um tour guiado leva para conhecer os móveis antigos e os utensílios dos séculos passados. Construída em 1855, a Fazenda dos Coqueiros mantém suas senzalas, moinhos e banheiro como antigamente e tem visitação aberta e guiada. Distância da capital: 337 Km.

17. Cachoeira Paulista

Localizada no Vale do Paraíba, tem como maior atrativo o Turismo Religioso. Na cidade está a sede da Canção Nova e o Santuário de Nossa Senhora de Santa Cabeça que recebe peregrinos durante todo o ano, fazendo parte do Circuito da Fé. O município guarda um forte patrimônio cultural com grupos de violeiros, de Moçambique, de Congada, Jongo, Cateretê e na dança de São Gonçalo. As festas populares como a Malhação do Judas, Festa do Divino e de São Benedito, e mesmo as Festas Juninas atraem grande público da região. O Mirante Padre Leo oferece belíssima vista para a Serra da Mantiqueira, parte do Vale do Paraíba, toda a cidade e seus diversos pontos turísticos. Inaugurada em 1875, a Estação Ferroviária de Cachoeira Paulista, foi considerada uma das mais magníficas construções ferroviárias da história deste País e marcava o ponto de encontro entre dois importantes ramais ferroviários do Brasil, completando a obra há o Pontilhão de Ferro da antiga RFFSA (Rede Ferroviária Federal Sociedade Anônima), inaugurado em 1893. A cidade foi palco de lutas da revolução constitucionalista de 1932, com um museu que guarda grande acervo desse período. Distância da capital paulista: 213 Km.

18. Campos do Jordão

Situada a 1.628 metros de altitude, é um dos destinos mais charmosos do País, preferido por casais em lua de mel. Com invernos com temperaturas que chegam abaixo de zero graus centígrados e casas em estilo enxaimel é conhecida como a Suíça Brasileira. A gastronomia é um dos atrativos, com resgate da culinária da Serra da Mantiqueira. As cervejarias arte sanais estão por toda parte e trazem tendências próprias para a bebida. Em quase todas é possível fazer degustação. No parque da cerveja, existe um complexo gastronômico, que além de conhecer a história da bebida, é possível desfrutar a vista de 180º da região. A centenária Estrada de Ferro Campos do Jordão (EFCJ) tem um passeio tradicional de Maria-Fumaça, com saídas aos sábados e domingos, com tempo total do per curso de ida e volta de 30 minutos sem paradas no trajeto. Um local icônico é o horto florestal com trilhas para caminhada, restaurante e cafés; com jardins bem cuidados. Um verdadeiro oásis verde em meio a serra. Do morro do Elefante tem-se vista panorâmica. Há um teleférico que saí do centro até o topo que também pode ser acessado de carro. O palácio Boa Vista, inaugurado em julho de 1964 pelo então governador Adhemar de Barros para servir de residência de inverno é aberto à visitação. Abriga um centro cultural, com uma bela coleção de arte brasileira que inclui telas de Tarsila do Amaral e Di Cavalcanti. Outro local interessante é o Parque Amantikir onde é possível meditar, caminhar pelos labirintos e observar pássaros. São 60 mil metros quadrados com 22 jardins deslumbrantes inspirados em doze países diferentes. Na cidade há oferta de hotéis de todas as categorias e a vila Capivari é o “Centrinho Turístico”. As principais ruas são fechadas para veículos. Distância da capital paulista: 182 Km.

20. Caraguatatuba

Destino praia & sol, Caraguatatuba é uma das mais frequentadas cidades do litoral norte paulista. São no total dezesseis praias, sendo a de Tabatinga a mais procurada. Com mar tranquilo e de águas rasas situada a cerca de 20 quilômetros do centro da cidade, tem 1,5 quilômetros de extensão, faz divisa com o município de Ubatuba. A cidade conta também com “praia acessível”, na praia do Centro, com a oferta gratuita de doze cadeiras anfíbias; além da pratica do stand up paddle e caiaque adaptado, há também disponíveis jogos de dama, baralho, xadrez, vôlei adaptado/ sentado e passeio de handbike (bicicleta adaptada para PcD). A região é rica em belezas naturais, cachoeiras e Mata Atlântica, que se mesclam a um comércio intenso, shoppings centers, e a cultura caiçara mantida na cidade, que pode ser vivida aos finais da tarde à beira mar, quando os pescadores tecem suas redes. Um passeio diferente é conhecer uma fazenda de mexilhões, cultivados artesanalmente. As visitas são pré-agendadas, feitas de barco, com paradas pré-determinadas para as demonstrações e explicações das principais etapas e fases da criação dos mexilhões fechando todo o circuito em cerca de uma hora. Há passeios de barco também para ilha do Tamanduá e Ilhote da Cocanha. No museu de arte e cultura, exposições interativas levam o visitante a uma imersão na vida caiçara, ouvindo ‘causos’ em uma réplica de casinha de pescador. Outra atração é visitar a grande estátua do padroeiro, erguida no alto do Morro Santo Antônio, com 325 metros de altura, oferece vista privilegiada de toda a enseada. Uma grande diversidade de técnicas manuais fica na feira municipal de arte e artesanato. Souvenires, tererês, tranças raiz, tatuagens de henna e o artesanato identitário com materiais típicos como fibras, conchas e escamas enchem os olhos dos visitantes. Distância da capital paulista: 180 Km.

21. Cunha

A maior produtora de pinhão do Estado é conhecida como a “Cidade do Fusca”, pelo grande número desses carros circulando. Isso ocorre, possivelmente, pela resistência do motor uma vez que em Cunha não faltam estradas sinuosas aclives e declives. Um “mar de morros”, como falam os moradores locais. A cidade faz divisa com o estado do Rio de Janeiro e fica situada entre duas das mais bonitas serras do País, a Serra da Bocaina e a Serra do Mar. Com o clima de montanha e muita beleza natural, fez dos lavandários sua maior atração turística. As várias plantações de lavanda formam imensos jardins de cor lilás. Todas dispõem de infraestrutura para receber visitantes; como o Contemplário, um espaço gratuito aberto ao público, onde se destilam lavanda e outras plantas aromáticas. Com os óleos são produzidos sabonetes, aromatizadores, velas e outros produtos. Os pés de oliva começam também a fazer parte da paisagem. O olival, com 1.300 pés produz azeite e derivados, está aberto à visitação e é possível comprar produtos diretamente do produtor. Os vários ateliês de cerâmica são outra marca registrada de Cunha. As peças produzidas são em sua maioria utilitários feitos com base na técnica japonês Noborigama, que segue a queima tradicional, podendo chegar a ficar até 27 horas nos fornos alimentados à lenha. A gastronomia local também é destaque. Vários bistrôs se instalaram na cidade com receitas autorais de chefs renomados. Cunha faz parte da Es - trada Real, a maior rota turística do País, com 1.630 quilômetros de extensão passando por Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro. Fazendo parte desse roteiro está a estrada que liga a Paraty, no litoral fluminense, que embora seja totalmente pavimentada, é desafiadora devido suas curvas. Distância da capital paulista: 225 Km.

25. Guararema

Conhecida como a “Pérola do Vale”, o início da cidade data de 1560, quando o explorador Brás Cubas cruzou a região em busca de ouro. São várias as atrações turísticas na cidade, começando pelo mirante, de onde é possível avistar as cidades no entorno. Há também uma estrutura de águas dançantes e lanchonetes. Dentre as igrejas, a capela de Nossa Senhora da Escada foi a primeira construí da em 1652, demolida e reconstruída em 1734, feita de taipa de pilão e pau a pique. Uma curiosidade é que a imagem de Nossa Senhora segura uma escada nas mãos. No local pode ser visto a que se acredita ser a única estátua de São Longuinho existente no Brasil, encontrada durante uma reforma nos fundos da igreja em 1954. O Parque da Pedra Montada é um dos maiores e mais belos. Se situa a 6,3 quilômetros do centro e é uma das maiores áreas de lazer para os moradores e turistas. O nome do local foi dado devido a uma obra da natureza, que parece ter posicionado uma enorme pedra montada em cima de outra. Já a Ilha Grande, próxima ao centro, é um parque que vale ser visitado. Seu acesso é a pé, através de uma ponte pênsil sobre o rio Paraíba do Sul. A grande atração é o passeio de Maria Fumaça, que acontece aos finais de semana, saindo da antiga estação ferroviária, palco de muitas novelas, até o distrito de Luiz Carlos, um verdadeiro cenário que retrata com suas casas as vilas coloniais, onde pode ser visitado o museu ferroviário. Distância da capital: 81 km.

26. Guaratinguetá

Localizada no Vale do Paraíba, no sopé da Serra da Mantiqueira a pequena cidade é um destino histórico religioso, ideal para quem busca descanso e paz. Foi uma das principais produtoras de café de São Paulo, e ainda guarda casarões da época do “ouro verde”. Quando a Estrada de Ferro Central do Brasil uniu São Paulo ao Rio de Janeiro, no século XIX. Guará começou a crescer a tal ponto que ganhou um dos mais belos teatros do Vale do Paraíba que hoje abriga a Secretaria de Turismo local. Em 1932, foi cenário de importantes embates na Revolução Constitucionalista, defendendo São Paulo. Nomes ilustres nasceram em Guaratinguetá, chamada de “Guará” pelos seus moradores. O Presidente Rodrigues Alves é filho da terra, assim como o Frei Galvão, o primeiro santo brasileiro, canonizado pelo Papa Bento XVI. Sua maior atração turística é o Museu Frei Galvão, fundado em 1972, que reúne atrações de arte sacra, artesanato regional, documentos e objetos históricos, bem como pinturas e esculturas ligadas ao primeiro santo brasileiro, batizado Antônio de Sant’Anna Galvão. A Catedral de Santo Antônio também merece ser visitada. Erguida em 1630, em arquitetura barroca, tem em seu interior um órgão de 800 tubos. Para os amantes de história, o Museu Histórico e Pedagógico Conselheiro Rodrigues Alves, fundado em 1956 na casa onde morou o ex-presidente da província de São Paulo e ex-presidente da República Rodrigues Alves (1848-1919), guarda mobiliário, fotografias e documentos do político brasileiro. Distância da capital paulista: 167 Km.

46. Paraibuna

Estância com passado que remonta às raízes rurais, ao lado de uma importante represa, resultando em uma clara vocação turística. Com uma população de 18.263 habitantes, a cidade aposta turismo rural, esportes náuticos, ecoturismo, gastronomia e pesca. Destaca-se a represa com área de navegação, e espelho d'água de 230 quilômetros quadrados e 204 ilhas, oferecendo lazer e diversão. A arquitetura colonial da cidade fundada em 1666 é o atrativo principal com casarios, fazendas e igrejas históricas preservadas. A gastronomia local é marcada por pratos típicos da roça, como o "afogado”, um dos pratos mais tradicionais e presente nas principais festas do município, leitoa pururuca e café caipira, enquanto os alambiques oferecem diversas opções de cachaça. A praça da Bica D’água, revitalizada em 2020, é um patrimônio turístico que preserva a história e a tradição da cidade.

59. São Bento do Sapucaí

Localizada na região de São José dos Campos, oferece uma experiência única aos visitantes. Situada na deslumbrante serra da Mantiqueira, a cidade encanta com sua atmosfera tranquila e suas paisagens de tirar o fôlego. Destacando-se imponentemente, a pedra do Baú, cartão-postal, com suas escarpas de 350 metros de altura e cume situado a 1950 metros, proporcionando vista panorâmica de tirar o fôlego. As trilhas que levam até a pedra do Baú, suas "irmãs" Bauzinho e Ana Chata, oferecem uma variedade de desafios para os amantes de aventura, desde caminhadas tranquilas até percursos mais desafiadores. As cachoeiras locais, como a dos Amores, do Tobogã e do Toldi, proporcionam momentos relaxantes em meio à natureza exuberante. A cidade também preserva sua rica história e cultura. Museus como o do Cinema Cine Paradiso, o da Revolução de 1932 e o da Viola oferecem aos visitantes a oportunidade de mergulhar nas tradições e memórias locais. É também conhecida por seus eventos culturais, como o Carnaval com os famosos bonecões do Bloco Zé Pereira, e seus espaços culturais, incluindo a casa do Artesão, a biblioteca municipal e o Teatro Garagem Fuscalhaço.

60. São José do Barreiro

Charmosa estância turística situada a 266,5 km de São Paulo, encanta os visitantes com sua atmosfera tranquila e inúmeros atrativos. Conhecida carinhosamente como Barreiro, a cidade preserva sua história através de fazendas, casas e sobrados que remontam à época áurea do café, proporcionando cenários pitorescos para os turistas explorarem durante todo o ano. Provar a deliciosa comida caipira, percorrer trilhas, refrescar-se nas cachoeiras dos rios locais e hospedar-se nas antigas fazendas cafeicultoras são algumas das atividades que encantam os visitantes. Barreiro faz parte da região turística Vale Histórico, juntamente com outros cinco municípios, e destaca -se por seus atrativos naturais, como as exuberantes cachoeiras do Parque Nacional da Serra da Bocaina. Entre elas, destacam-se a impressionante Cachoeira de Santo Izidro, com 90 metros de altura, e a pitoresca cachoeira das Posses, oferecendo ao turista um verdadeiro espetáculo de beleza natural. Há, ainda, o Parque Nacional que abriga o imponente Pico do Tira Chapéu, com 2.088 metros de altitude, proporcionando vista panorâmica durante o nascer e o pôr do sol. Para os visitantes que desejam explorar as maravilhas naturais da região, a estrada que leva à entrada principal do Parque Nacional oferece mirantes com vista da Serra da Mantiqueira e do Vale do Paraíba, convidando-os a fazerem uma pausa para apreciar a paisagem e capturar belas fotografias.

61. São Luiz do Paraitinga

Encantadora estância turística com uma população de 10.690 habitantes, situa-se a 174,1 km da capital paulista, entre Taubaté e Ubatuba. Conhecida por seus famosos eventos - o Carnaval de Marchinhas e a Festa do Divino - oferece uma variedade de atividades para os turistas em meio a sua paisagem de morros. O destino dispõe de diversas opções de hospedagem, desde pousadas a chalés, além de uma rica gastronomia local encontrada nos bares e restaurantes da região. As atrações naturais incluem cachoeiras e trilhas, enquanto o casario histórico do centro histórico, declarado patrimônio cultural nacional, encanta os visitantes com suas 450 edificações que remontam ao século XVIII, incluindo a imponente Igreja Matriz São Luís de Tolosa. Durante a festa do Divino Espírito Santo, nos dez dias que antecedem a penúltima sexta-feira de maio, mais de 40 mil turistas desfrutam das tradições locais, como a preparação do Afogado, a Dança das Fitas e a procissão do Divino. Já o carnaval das marchinhas atrai cerca de 150 mil foliões, com apresentações de blocos populares como Juca Teles, Maricota e Bloco do Barbosa. Esses eventos tornaram São Luiz do Paraitinga conhecida tanto dentro como fora do Brasil, destacando-se na imprensa nacional e internacional.

66. São Sebastião

A cidade mais antiga do Litoral Norte oferece um cenário diversificado que vai além das praias, com 100 quilômetros de litoral repleto de ilhas, enseadas e trilhas para caminhadas. Com uma população de aproximadamente 90.328 habitantes, a estância destaca-se por suas atividades de ecoturismo, turismo de aventura e gastronomia diversificada, além de preservar sua rica cultura, evidenciada pelo belo centro histórico. Cerca de 70% da área de São Sebastião é protegida por unidades de conservação, como o Parque Estadual da Serra do Mar, contribuindo para a preservação da natureza. Destaque para o arquipélago de Alcatrazes, situado a 35 km ao sul da cidade, que abriga biodiversidade e é o maior sítio reprodutivo de aves marinhas da costa brasileira. As mais de 30 praias da região, como Barra do Una, Juquehy, Camburi e Maresias, oferecem um convite irresistível para os turistas, com suas areias brancas e o azul do mar. A cidade possui generosa rede de hospedagem, que inclui hotéis e pousadas para todos os gostos e bolsos. O centro histórico de São Sebastião encanta com seu casario colonial preservado, datado dos séculos XVII e XVIII, onde se destacam construções como a matriz de São Sebastião, a casa de câmara e cadeia pública, a capela de São Gonçalo e a casa da Esperança. Fora da área central, o sítio arqueológico de São Francisco revela ruínas do século XVII, enquanto o museu dos Naufrágios e Biologia Marinha, na Praia Grande, oferece uma viagem no tempo através de artefatos e exposições sobre naus que naufragaram na região e todo o ecossistema.

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