VIOLÊNCIA

Jovem é presa em Pelotas (RS) suspeita de matar enteado de 1 ano e 3 meses

Um menino de um ano e três meses morreu após sofrer traumatismo craniano enquanto estava sob os cuidados da ex-madrasta.

Por Helena Schuster | 26/04/2024 | Tempo de leitura: 1 min
da Folhapress

Reprodução/Google Street View

A jovem de 21 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa e vai responder por homicídio
A jovem de 21 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa e vai responder por homicídio

Um menino de um ano e três meses morreu após sofrer traumatismo craniano enquanto estava sob os cuidados da ex-madrasta. O caso ocorreu em Pelotas, no interior do Rio Grande do Sul, na última segunda (22). A jovem de 21 anos, que não teve o nome divulgado, foi presa e vai responder por homicídio.

Segundo informações do boletim de ocorrência, a criança chegou ao pronto-socorro de Pelotas com lesões na cabeça e teve a morte cerebral declarada pelos médicos. A jovem alegou que o menino caiu enquanto tomava banho, mas a polícia descartou a hipótese após identificar lesões incompatíveis com acidente doméstico. Laudo preliminar também indica que a criança foi vítima de espancamento.

O pai do menino não estava no local no momento do crime e estava separado da jovem havia um mês, ainda de acordo com a polícia. Ele já foi ouvido na investigação.

A suspeita foi encaminhada para a Perg (Penitenciária Estadual de Rio Grande). Não foi informado se ela já tem advogado.

O boletim de ocorrência aponta um possível histórico de violência contra a criança. Segundo o documento, o menino já havia sido atendido no pronto-socorro com uma fratura na perna há alguns meses. O BO diz que o Conselho Tutelar foi chamado à época, mas a Secretaria de Assistência Social do município afirma que não foi acionada para atender essa família.

Uma testemunha da vizinhança onde o caso aconteceu disse, em depoimento à polícia, suspeitar de possíveis agressões contra a criança em outras ocasiões.

O caso está na DHPP (Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa). A investigação indica que a mãe biológica da vítima não vive mais em Pelotas e não era presente na vida do menino.

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