Os eventos que levaram a essa tragédia começaram a se desenrolar quando o homem entrou em contato com a psicóloga por meio das redes sociais. Fabiana, que era próxima da ex-companheira do suspeito, relatou à polícia que ele persistia em se aproximar, mesmo após o fim do relacionamento e o início de um novo vínculo amoroso para a mulher.

Ele destruiu o celular da psicóloga e o levou para sua casa em Natal para descartar, buscando provavelmente informações relacionadas à sua ex-companheira no aparelho. No entanto, as autoridades conseguiram identificar que o celular pertencia à psicóloga através do IMEI. O aparelho do suspeito também foi apreendido para análise, sujeito à autorização judicial.

O desfecho trágico dessa história se deu quando Fabiana foi encontrada morta em sua sala de atendimento no bairro Dom Elizeu, apresentando cortes, amordaçada e amarrada. O momento foi capturado pelas câmeras de segurança, mostrando o suspeito chegando à clínica onde Fabiana trabalhava. Ele estava coberto com um pano na cabeça, máscara facial, roupas de moletom e segurando uma maleta.

Após tocar a campainha, o suspeito foi atendido pela psicóloga e ambos entraram no estabelecimento. Ele permaneceu cerca de 15 minutos na clínica antes do crime.

Durante sua prisão, o homem mostrou resistência e fez ameaças à equipe policial, sendo encontrado com ele uma faca, uma pistola e dois socos ingleses. O delegado responsável pela investigação expressou preocupação com a possibilidade de que esse não seja o único crime cometido pelo suspeito, dado seu comportamento frio e a presença de armas em sua posse. Até o momento, o suspeito não confessou o crime.