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Vereadoras participam de audiência sobre concessão da Sabesp à iniciativa privada

Desestatização: São José dos Campos foi uma das sete cidades paulistas a sediar audiências públicas sobre o novo contrato

Por Câmara de São José dos Campos | 02/04/2024 | Tempo de leitura: 2 min
OVALE BrandStudio

Flávio Pereira/CMSJC

Audiência sobre a concessão da Sabesp
Audiência sobre a concessão da Sabesp

As três vereadoras de São José dos Campos participaram da audiência pública sobre o novo contrato de concessão da Sabesp promovida pelo governo estadual no auditório do Parque de Inovação Tecnológica no dia 27 de fevereiro.

Segundo o plano regional de desestatização, apresentado pela secretária de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado de São Paulo, Natália Resende, o contrato proposto prevê aportes de R$ 5 bilhões para universalização do saneamento básico nas 28 cidades atendidas pela Sabesp no Vale do Paraíba e Litoral Norte até 2029. E investimentos de R$18.6 bilhões na região até 2060, divididos em expansão e modernização da rede de distribuição de água, expansão e melhorias da rede de coleta e tratamento de esgoto, inovação e eficiência energética.

Em São José dos Campos, contempla ampliação dos sistemas do Jardim das Indústrias, Jardim Satélite – Morumbi, Altos de Santana e Capuava, com o objetivo de garantir regularidade no abastecimento de água nos bairros mais distantes do centro.

Entre os cidadãos presentes que se manifestaram, a vereadora Amélia Naomi (PT) afirmou que a desestatização da companhia pública foi autorizada pela Assembleia Legislativa por uma lei inconstitucional. Além disso, questionou que o dia, horário e local da audiência impossibilitaram o comparecimento de munícipes interessados. Dulce Rita (PSDB) e Juliana Fraga (PT) também estavam presentes.

Plano estadual

O novo contrato prevê um cronograma de universalização do saneamento básico em São Paulo até 2029, para que no mínimo 99% da população tenha acesso à água potável e 90% à coleta e tratamento de esgoto – regras estabelecidas no Novo Marco do Saneamento.

O documento define a área em que a Sabesp passará a atuar após a desestatização, incluindo a população rural e comunidades que ainda não são atendidas pela empresa. Além disso, estabelece investimentos para cada município, indicadores de cobertura e qualidade (perdas de água na rede, vazamentos, reclamações de usuários), além de metas e mecanismos de verificação, penalidades por descumprimento contratual, regulação tarifária e repasses aos fundos municipais (destinação de 4% da receita obtida no território a projetos ambientais e de saneamento básico).

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