Entre outras demandas que defendemos estão a operação 24 horas da Delegacia de Defesa da Mulher, órgão essencial no combate à violência doméstica, e a implementação de protocolos em eventos, unidades de saúde e estabelecimentos comerciais para ajudar mulheres em risco e garantir tratamento respeitoso às vítimas. Há propostas voltadas para qualificação e inserção profissional das sobreviventes que conseguem romper o ciclo de violência. E a criação de programa de apoio a crianças órfãs de mães vítimas de feminicídio destaca nosso compromisso não só com o presente, mas também com o futuro das famílias afetadas por essa tragédia.

Contudo, a luta pela igualdade vai além da esfera legislativa, da aprovação de leis. Neste sentido, neste mês, abrimos espaço a um debate sobre a interseccionalidade entre raça, classe e gênero. Uma oportunidade de evidenciar como diferentes formas de opressão se intrincam na vida da mulher e compartilhar histórias que inspiram e fortalecem os laços entre as mulheres de nossa comunidade.

A participação da sociedade nessas discussões é um pilar essencial para o avanço das políticas públicas. Acreditamos firmemente que o diálogo aberto e o envolvimento ativo da população são fundamentais para impulsionar mudanças culturais e comportamentais profundas e duradouras.

Sabemos que a jornada em direção à igualdade de gênero é um exercício contínuo que requer conscientização e ação de todos nós. É com esse espírito de colaboração que a Câmara Municipal segue comprometida em liderar esse movimento, mas sua força e sucesso dependem da participação de cada cidadão. Juntos, temos o poder de moldar uma sociedade onde o respeito, a igualdade e a justiça prevaleçam para todos, sem exceção.